Tudo começou em 1998, na Região Administrativa do Riacho Fundo II, Distrito Federal, região Centro-Oeste. Moradores dos “Bolsões de Pobreza”, vivendo na miséria, despertaram para a realidade, tentando descobrir uma fórmula de resgate da auto-estima e da cidadania. Estavam totalmente excluídos do mercado de trabalho e despreparados para enfrentá-lo.
Foi quando surgiram as reuniões nas casas de moradores da comunidade, com o objetivo de encontrar uma solução para o problema daquelas famílias. A resposta a tanta ansiedade apareceu como uma luz no fim do túnel: o lixo seco. Sem capital inicial, era a única alternativa aparente para o caminho da auto-sustentação.
Assim, surgiu a “100 Dimensão”, sem capital, sem limites. Era o início de um sonho. O sonho da dona-de-casa Sônia que, após criar seus filhos, sentiu a necessidade de construir algo para sua vida, seus vizinhos e para sua comunidade.
“Não sonhávamos, não tínhamos compromisso com o amanhã, achávamos que tudo tinha de ser obrigação do Governo. Sabíamos que dificilmente nossos filhos chegariam a uma faculdade pública e aceitávamos tudo passivamente. Foi quando despertamos.”
Surgiu o sonho da cooperativa e, com ele, a necessidade de procurar orientação e capacitação. Com a ajuda do Sebrae, puderam dar início a um caminho árduo, mas perfeitamente possível, pois o grupo tinha necessidade, urgência, união e poder de decisão.
Taísa Barros.
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