Hoje em dia, muitos executivos tem-se discutido com muita freqüência, sobre a responsabilidade social das empresas, perante todos os stank e holds, ou seja, sociedade, funcionários, acionistas e clientes. A preocupação com os princípios éticos, valores morais e um concerto abrangente de cultura é necessária para que estabeleçam critérios e parâmetros adequados para atividades empresariais socialmente responsáveis. Tem-se discutido com muita freqüência sobre ética, valores morais e culturas. Mas falta explicitá-los de forma mais sistemática que por um lado muitas organizações tentam estabelecer padrões de éticas e responsabilidade sociais em suas atividades e formas de gestão e por outro lado tem-se demonstrado o interesse por meio de acadêmicos, buscando explicitar de que forma a ética e a responsabilidade social deveriam se implantadas dentro das organizações.
As organizações precisam ser atenciosas não só as suas responsabilidades econômicas e legais. Mas também em suas responsabilidades éticas, morais e sociais. Valores morais dizem respeito a crenças pessoais sobre o comportamento eticamente correta ou incorreto, quanto em parte do próprio individuo quanto em relações aos outros. A moral pode ser vista como um conjunto de valores e regras de comportamento que as coletividades sejam elas nações ou grupos sociais ou até mesmo organizações que julgarem corretos e desejáveis.
A ética é mais sistematizada e corresponde a uma teoria ação rigidamente estabelecida. A moral em contrapartida é concebida rigidamente podendo variar de individuo para individuo e corresponde a uma teoria de ação rigidamente estabelecida. A moral em contrapartida menos rigidamente, podendo variar de acordo com cada país. Podemos afirmar que um dos efeitos da economia global é a adoção por todo o mundo de padrões éticos e morais mais rigorosos, seja pelas necessidades das próprias organizações de manter uma boa imagem perante o publico, seja pela demanda direta do publico para que todas as organizações atuem de acordo com tais padrões. Valores éticos e morais sempre influenciarem as atitudes das empresas, mas estão cada vez mais homogêneos e rigorosos.
O que está acontecendo é mais do que mera resposta dos negócios, as novas pressões sociais e econômicas criadas pela globalização. A pressão que um mercado globalizado exerce nas empresas faz com que elas precisam-se analisar continuamente. Essa preocupação em estabelecer sólidos princípios de responsabilidade social corporativa dentro das organizações não se restringe as empresas multinacionais atuantes no país, como é o caso da SHELL e da XEROX reconhecidamente avançados no desenvolvimento de praticas de responsabilidade social corporativa do mundo inteiro. Cada vez mais se tem visto com muita freqüência organizações brasileira como: NATURA, BOTICARIO, e BANCOS; Itaú, ABN AMRO BANK/BANCO REAL, UNIBANCO E BRADESCO.
Conduzindo suas atividades segundo padrões de responsabilidade social corporativa, seja por meio de ações sociais que agem diretamente sobre comunidades carentes, seja pela preocupação com o meio ambiente ou pelo cuidado de não negociar fornecedores que utilizam mão de obra infantil seja por meio de criação de fundos de investimento socialmente responsáveis. Uma visão limitada do que geram princípios éticos e valores culturais a considerar a responsabilidade social corporativa em conceito de difícil aceitação nos meios empresariais brasileiros, que ainda tenderiam a funcionar de acordo com traços culturais de oportunismo. No entanto pesquisas e noticiários apontam outra realidade. Há uma preocupação crescente das empresas com responsabilidades social fazendo nascer uma nova mentalidade empresarial: uma boa mentalidade que valoriza a cultura de uma boa conduta empresarial para a qual eficiência e lucro podem ser combinados com valores, cidadania, preservação ambiental e ética nos negócios.
Erondina Silva Sousa
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