Quem sou eu

Minha foto
Este blog foi criado para dinamizar discussões e debates em torno das temáticas da disciplina "Relações Públicas e Responsabilidade Social", do curso de Secretariado Executivo da UPIS.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Onda sustentável invade a bolsa

Investidores querem ações de empresas comprometidas com questões sociais e ambientais. Para o Ethos, as corporações estão atentando para as questões que vão influenciar os negócios nos próximos anos
Quais são os fatores que fazem um investidor comprar ações de uma determinada companhia no mercado de capitais? A perspectiva de crescimento, o potencial de um setor, a solidez de uma marca? Pois saiba que, além desses quesitos, cada vez mais os interessados em apostar no sobe e desce das bolsas têm considerado um indicador antes de mirar um alvo específico para aplicar seus recursos. É o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), que mede o grau de envolvimento das organizações com questões como responsabilidade social e comprometimento ambiental. O indicador, inclusive, tem maior valorização do que outros mais famosos. Enquanto no último ano a tradicional carteira de ações baseada no Ibovespa subiu 21,12%, o ISE registrou um crescimento de 28,38%.

A ideia, que surgiu em 2005 na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBovespa), segue de perto uma tendência mundial, em que a rentabilidade de uma empresa está estreitamente relacionada com o comprometimento que ela tem com o social, o ambiental e aspectos relacionados à governança corporativa.

O interesse das empresas de ter seus papéis negociados com base no ISE pode ser medido pelo aumento da carteira composta por companhias tidas como sustentáveis. Quando o índice entrou em vigor, eram negociadas 33 ações de 28 empresas. Cinco anos depois, essa carteira já conta com 43 papéis das 34 companhias emissoras das 200 ações mais negociadas na Bolsa. Essas firmas, que atuam nos mais variados ramos da economia, como telecomunicações, energia, construção, bancos, aviação e siderurgia, têm um valor de mercado que chega a R$ 730 bilhões. “Quando o ISE foi lançado, havia apenas dois fundos que tinham como foco a sustentabilidade. Hoje, já existem 10”, conta a coordenadora de Índices de Preços da BM&FBovespa, Cristiane Quinta.

Anderson Araújo/CB/DA Press

Dados da BM&FBovespa mostram que aqueles que apostaram em empresas com ações atreladas ao índice não têm do que reclamar. Desde quando foi criado, o indicador sofreu uma variação positiva de 85% na bolsa.

Publicação: 26/07/2010 - Jornal Correio Braziliense
 
 
Postagem: Renata Rocha

Nenhum comentário:

Postar um comentário