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Este blog foi criado para dinamizar discussões e debates em torno das temáticas da disciplina "Relações Públicas e Responsabilidade Social", do curso de Secretariado Executivo da UPIS.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Metas do Milênio

Brasil vai atingir metas do milênio até 2015, diz Lula


Presidente diz que deixa o poder com sensação de "dever cumprido"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira (29), durante o Prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar 2010, que o Brasil vai atingir todas as metas do milênio até 2015 sob o comando da presidente eleita, Dilma Rousseff.
- Dilma é a pessoa que tem afinidade, compromisso de levar adiante uma política que permita que a gente chegue em 2015 já atingindo todas as metas do milênio.

Lula completou dizendo que entre as metas do milênio estão a erradicação da fome, a universalização do ensino básico e a redução da mortalidade na infância.

- O Brasil está bem, as empresas brasileiras estão bem, os pobres ficaram menos pobres, a classe média alta está crescendo, acho que todos ganharam nesses últimos anos e há a perspectiva de que todos continuem ganhando.

Lula também afirmou que tanto quanto ele, Dilma "será presidente de todos".

- Ela terá um olhar muito mais próximo para os pobres desse país.

Ele reiterou que deixa o poder com a sensação de "dever cumprido".

Adriana Viriato

http://noticias.r7.com/brasil/noticias/brasil-vai-atingir-metas-do-milenio-ate-2015-diz-lula-20101129.html

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

AS RELAÇÕES PÚBLICAS DENTRO DO COMPOSTO DE COMUNICAÇÃO DO MARKETING E SUA APLICAÇÃO ESTRATÉGICA NAS ORGANIZAÇÕES

Percebe-se que a comunicação e a valorização de sua importância já vêm ocorrendo e se mostrando crescer nos últimos anos. Entretanto, a falta de união e integração do trabalho de relações públicas com o planejamento estratégico da empresa, bem como suas ações estratégicas é uma realidade. Tendo em vista o contexto acima, este presente estudo apresentará como problema de pesquisa “o trabalho de relações públicas, dentro do composto de comunicação de marketing, contribui para a estratégia de negócio?” Com isso, este presente estudo apresentará como objetivo geral identificar como o trabalho de relações públicas pode integrar a estratégia de mercado das organizações. Para alcançá-lo se tem como objetivos específicos: verificar a compreensão do significado do trabalho de relações públicas; verificar as contribuições do trabalho de relações públicas para uma organização; analisar como o trabalho de relações públicas pode ser inserido estrategicamente em uma empresa; identificar as formas de agregar estrategicamente as táticas comunicacionais para as empresas. Em relação aos aspectos metodológicos, o presente artigo se classifica como pesquisa bibliográfica, a fim de verificar o que a literatura nos oferece sobre o assunto abordado. É possível concluir que será através de um trabalho de relações públicas estratégico conjunto com a gestão estratégica da empresa, que os resultados poderão ser positivos, pois ao verificar as necessidades das organizações e dos seus públicos, o profissional de RP terá como balancear esta relação estrategicamente, sempre cuidando a identidade, imagem e reputação da organização

Michely Dayany de Sousa Silva
Secretariado Executivo - 6º semestre

Por que as empresas investem em responsabilidade social?

Ao implantar programas de responsabilidade social, as empresas têm objetivos de marketing, isto é, de posicionamento mercadológico frente a seus diferentes públicos de relacionamento.
Estes objetivos podem ser variados, como apontam Pagliano et alli (1999):

Proteção e fortalecimento da imagem da marca e sua reputação, favorecendo imagem corporativa positiva.

Em uma economia global, imagem de marca e reputação estão entre os ativos mais valiosos de uma empresa. Práticas de marketing, por sua natureza, são altamente visíveis para os consumidores e têm o potencial de fortalecer ou enfraquecer a identidade pública de uma empresa ou de uma marca. Ações de marketing vistas de forma negativa podem comprometer a marca e sua reputação, mesmo para uma empresa com mercadorias e serviços de alta qualidade.

Diferenciação da empresa ou da marca.

As companhias utilizam estratégias mercadológicas para se diferenciar dos competidores. Além dos modelos clássicos de diferenciação – como fornecer alta qualidade, preços baixos ou serviço mais rápido – muitas empresas estão se voltando para ações associadas com responsabilidade social corporativa. Outra forma de diferenciação vem pelo uso crescente de apoio a campanhas de caridade ou a causas defendidas por consumidores.

Geração de mídia espontânea.

As ações sociais das empresas costumam ter repercussão na mídia, um espaço espontâneo que gera muito mais credibilidade do que campanhas de publicidade, cujo alto custo nem sempre tem o retorno desejado.

Willian Almeida

Responsabilidade Social na Industria

Remédio fracionado: uma questão de responsabilidade social da indústria


Ethos e Proteste coletam assinaturas em petição on-line pela aprovação de projeto de lei que torna obrigatório o fracionamento de medicamentos.

Você já pensou em quanto dinheiro jogou fora, literalmente, por comprar remédios em quantidades maiores do que a sua necessidade? É mais ou menos 20% do que você gastou. Isto é, de cada R$ 100 reais pagos por uma pessoa na compra de remédios, R$ 20 são desperdiçados.

Se levarmos em consideração que o faturamento da indústria farmacêutica, até outubro deste ano, foi de R$ 36,7 bilhões, temos quase R$ 8 bilhões que o consumidor pagou para jogar fora, somente nesse período. Dá quase um orçamento do Bolsa Família, que em 2010 ficou em torno de R$ 11 bilhões.

Os remédios a mais não fazem estragos apenas no bolso do consumidor. Guardados em casa, podem ser consumidos de maneira errada, causando intoxicações graves e até mortes. Quando descartados, os medicamentos acabam no lixão, contaminando ainda mais o solo e a água. Quando comprados em quantidade menor do que a prescrição médica, por falta de dinheiro – realidade comum a milhões de brasileiros –, contribui ainda para que bactérias e vírus se tornem mais resistentes, com riscos para a saúde pública.

Desperdício de recursos, aumento dos riscos de intoxicação e do surgimento de superbactérias e poluição ambiental. Estes são alguns problemas que poderiam ser resolvidos se a indústria farmacêutica e seus canais de distribuição adotassem o medicamento fracionado voluntariamente, como prevê o Decreto nº. 5348, de 2005.

Remédio fracionado é aquele disponível ao consumidor na quantidade exata prescrita pelo médico. A prática já existe em alguns países, como Espanha, França, Bélgica, Portugal e Estados Unidos.

O crescimento da indústria de remédios no Brasil tem sido superior a dois dígitos há quase uma década. Em termos mundiais, só perde para a China. E, embora depois do decreto citado, 15 empresas tenham se credenciado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para produzir os 175 medicamentos listados pelo órgão como passíveis de fracionamento, esses remédios não são encontrados nas farmácias do país. Em pesquisa realizada pela ONG ProTeste em 49 farmácias de cinco capitais – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Florianópolis e Brasília –, não foi encontrado nenhum dos 175 remédios autorizados pela Anvisa à disposição do consumidor.

Por que fabricantes e farmácias não conseguem pôr em prática uma ação que já é corriqueira em vários países, alguns deles sedes desses mesmos fabricantes?

Os empresários de farmácias alegam que os custos e a burocracia exigida pela lei para instituir o medicamento fracionado são os maiores impeditivos. A indústria, por sua vez, justifica com a falta de demanda o fato de a produção dos 175 remédios liberados pela Anvisa ser quase zero.

Estamos, então, num círculo vicioso, sem saída? Não, absolutamente não. Se fosse impossível adotar o fracionamento, a prática não seria instituída em outros países e com sucesso. Então, por que no Brasil ainda gastamos mais do que precisamos com remédios?

A razão disso é a falta de vontade política do Estado e dos agentes econômicos. E, acima de tudo, a falta de consciência da sociedade de que remédio fracionado não é uma nova "moda", e sim um direito e uma questão de saúde pública.
A presidenta Dilma Rousseff destacou em seu primeiro pronunciamento à nação que melhorar a saúde pública será uma das prioridades de seu governo. Remédio fracionado deve fazer parte do rol de melhorias. A sociedade brasileira, no entanto, pode dar o empurrãozinho que falta para o tema entrar de vez na pauta.
Há um projeto de lei tramitando na Câmara Federal, o de nº. 7029, de 2006, que obriga a venda de medicamentos fracionados. O projeto está na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, depois de ter sofrido diversas alterações em relação à proposta original. Foi mantida a obrigatoriedade do fracionamento, mas, em vez de seis meses, dá prazo de 24 meses para a indústria se adaptar, e exige a presença de um farmacêutico para a venda desses medicamentos.
O Instituto Ethos é parceiro da ProTeste para coletar assinaturas em uma petição on-line em favor da aprovação do Projeto de Lei nº 7.029, de 2006. A adesão pode ser feita pela página Remédios Fracionados: Exija Seu Direito, no site da ProTeste.
Aliás, no próximo dia 10 de novembro, também no site da ProTeste, haverá um chat, das 14h00 às 15h00, para debater a campanha.
É preciso conscientizar a sociedade, a indústria, os profissionais da saúde e as farmácias de que o medicamento fracionado é bom não apenas para a saúde, mas também para a economia e para o meio ambiente.
O fracionamento de medicamentos no mundo
Em Portugal, houve redimensionamento das embalagens de certos medicamentos para patologias em que era possível definir uma duração padrão para o tratamento, como é o caso, por exemplo, dos antibióticos. Hoje a maioria dos antibióticos são vendidos em embalagens adaptadas para uma ou duas semanas de tratamento, evitando-se dessa forma os desperdícios. Lei recente que institui o fracionamento nos moldes brasileiros também teve poucos resultados práticos, após período experimental.
Na França, Bélgica, Itália e Espanha, não há fracionamento como o previsto no Brasil, segundo especialistas consultados, mas as embalagens contêm, em geral, quantidades adequadas ao tratamento prescrito, como em Portugal.
Nos Estados Unidos, Reino Unido e Holanda, a venda fracionada é condicionada à quantidade prescrita na receita, que não pode ser reaproveitada em nova compra. Em caso de prolongamento do tratamento, o paciente deve apresentar nova receita médica, com a dose exata necessária.

Adriana Viriato 6º Semestre
http://www1.ethos.org.br/EthosWeb/pt/4800/servicos_do_portal/noticias/itens/remedio_fracionado_uma_questao_de_responsabilidade_social_da_industria_.aspx

Istituto Ethos

Ethos e Ibope lançam pesquisa sobre o perfil das 500 maiores empresas do Brasil


São Paulo, novembro de 2010 – Estudo pioneiro e, até o momento, único no país, o Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil e Suas Ações Afirmativas vem buscando traçar o perfil dos funcionários e dirigentes das maiores corporações que atuam no país, observando sua participação nos níveis hierárquicos de acordo com sexo, cor ou raça, faixa etária, tempo de empresa e escolaridade, bem como a presença de pessoas com deficiência.

Este levantamento procura também verificar as políticas e ações afirmativas estabelecidas por essas empresas com o objetivo de valorizar a diversidade e a equidade entre seu público interno. Busca ainda conhecer a percepção do principal gestor de cada organização sobre a situação das mulheres, dos negros, das pessoas com deficiência, das pessoas com mais de 45 anos e dos jovens aprendizes.
Aliás, na edição 2010, a aprendizagem mereceu estudo mais aprofundado, contendo informações sobre perfil, raça, gênero, escolaridade dos aprendizes e os desafios das empresas no cumprimento da legislação.
Os dados obtidos reforçam a idéia de que é necessário promover mais ações para a valorização da diversidade e promoção da equidade no mercado de trabalho. Em que pesem os avanços verificados ao longo da série histórica, iniciada em 2001, os resultados demonstram que ainda permanece um alto grau de desigualdade nas grandes empresas. O estabelecimento de políticas e ações com metas objetivas e prazos determinados é um caminho possível e efetivo para reduzir essas desigualdades. E, como são metas e prazos das 500 maiores empresas do país, os padrões adotados poderão ter forte poder indutor em todo o meio empresarial brasileiro, com força para transformar não só o mercado de trabalho como também a própria sociedade.
As informações referem-se a 105 das 500 maiores empresas e dão conta da situação de 623.960 pessoas que trabalham nos quatro níveis hierárquicos considerados no estudo: quadro funcional, supervisão, gerência e quadro executivo. Quanto ao setor de atividade, 47,6% dos questionários respondidos vieram da indústria; 26,6% do setor de serviços; 17,2% do comércio; e 8,6% do setor de alimentos e produtos agrícolas.
Resultados gerais – Muito lentamente, cresce a participação de mulheres e negros nos quadros de funcionários das empresas mais importantes do país. Comparada com 2007, a participação feminina cresceu 2,2 pontos no topo da pirâmide, indo de 11,5% para 13,7%. Em relação a 2001, o avanço foi de 7,7 pontos. No entanto, ela decresceu na base e nos níveis intermediários, em média 2 pontos percentuais.

A série histórica também mostra uma evolução positiva da participação dos negros – pretos e pardos, de acordo com a nomenclatura do IBGE adotada por este estudo. A evolução, contudo, tem sido mais lenta que a observada entre as mulheres. Nos quadros funcionais e de chefias intermediárias, os negros ocupam, respectivamente, 31,1% e 25,6% dos cargos. Na gerência, são 13,2% e na diretoria, 5,3%. A situação da mulher negra é pior: ela fica com 9,3% dos cargos da base e de 0,5% do topo. Em números absolutos, significa que, no universo que as empresas informaram, de 119 diretoras e 1.162 diretores de ambos os sexos, negros e não negros, apenas 6 são mulheres negras.
Com relação às pessoas com deficiência, a participação no quadro funcional das empresas não é superior a 1,5%, quando o Censo de 2000, do IBGE, calcula que 14,5% da população brasileira são constituídos por pessoas com deficiência. Em números absolutos, temos que, dos 614.462 funcionários representados pelo conjunto de empresas que responderam a este item da pesquisa, apenas 9.080 são pessoas com deficiência.

De um modo geral, as empresas ainda não estão cumprindo a porcentagem prevista na Lei 8213 de 1991 – de destinar até 5% dos cargos para pessoas com deficiência. A sub-representação ocorre, a exemplo das outras categorias, conforme se ascende na hierarquia.
Com os aprendizes, é expressiva a parcela de empresas que afirma contratá-los para seus quadros: 93% da mostra do atual estudo. No entanto, 43% de empresas possuem um número de aprendizes menor do que o mínimo exigido pela lei 10097, de 2000, e 54% estão na faixa mínima exigida pela lei, que é de 5%.
O Perfil Social, Racial e de Gênero 2010 mostra que a diversidade da gente brasileira, considerada uma das maiores vantagens competitivas do país, ainda não é tida como fator estratégico pelas empresas. No entanto, seja por pressão da sociedade, seja por regulação, amplia-se a consciência nas organizações de que a promoção da igualdade de oportunidades entre os funcionários, independentemente de sexo, raça ou cor, idade e origem social, é fator positivo de competitividade.
O Brasil, que caminha para ser a quinta economia do mundo, não pode permanecer como uma das mais desiguais. Os direitos humanos precisam adquirir o mesmo status de prioridade da economia. A promoção da diversidade e da equidade nas empresas é um passo importante e decisivo para isso.
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A pesquisa Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil e Suas Ações Afirmativas é realizada, desde 2001, pelo Instituto Ethos e pelo Ibope Inteligência, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT). A edição de 2010 teve o patrocínio do Instituto Unibanco e da Phillips do Brasil e apoio institucional da Inter American Foundation (IAF) e da Atletas pela Cidadania.

Adriana Viriato 6º Semestre
 
http://www1.ethos.org.br/EthosWeb/pt/4803/servicos_do_portal/noticias/itens/ethos_e_ibope_lancam_pesquisa_sobre_o_perfil_das_500_maiores_empresas_do_brasil.aspx

Metas mobilizadoras destacam o registro do empreendedor individual

Legalização
Metas mobilizadoras destacam o registro do empreendedor individual


Sebrae no DF amplia atendimento para o cadastramento e atinge 4.100 registros






Sebrae no DF






O Sebrae no Distrito Federal desenvolve um plano de ação com as unidades gerenciais para cadastrar novos profissionais durante eventos como feiras e ações empresariais realizados nas Regiões Administrativas e cidades do Entorno. Desde julho do ano passado, quando a Lei Complementar nº 128/2008 entrou em vigor, foram cadastrados 4.100 empreendedores individuais (EIs).






No cumprimento do plano de ação pré-estabelecido, o Sebrae no DF participou da Feira do Empreendedor Individual de Taguatinga e do Gama, nas quais realizou 784 atendimentos, numa parceria com o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria do Trabalho. Outra importante parceria é a do Projeto Rede Contabilizando o Sucesso, apoiado na Unidade de Orientação Empresarial (UOE).






Cerca de 650 EIs foram formalizados pelos escritórios contábeis e 58 cadastros tiveram o registro concluído pelos próprios empreendedores. Para prosseguir com o cumprimento da meta de ampliar o atendimento às micro e pequenas empresas e ao EI, o Sebrae no DF concluiu a formação da primeira turma de Agente de Orientação Empresarial (AOE), que permitirá ir até onde o empresário ou empreendedor estiver instalado. Os atendimentos do Projeto Negócio a Negócio tiveram início na segunda quinzena de abril e abrangeram 600 empresas formalizadas.






Em Brazlândia, uma ação empresarial, em parceria com a Secretaria de Trabalho (Tenda do Trabalhador), levou à região produtos e serviços para estimular a criação, a sustentação e a inovação tecnológica e empresarial dos pequenos negócios. O Sebrae no DF também promove a mobilização para a Ação Empresarial da Ceilândia. O evento começou no dia 4 de maio e se estenderá até o dia 2 de julho, com programação intensa de atendimento às MPEs e empreendedores individuais (EIs).






A meta de ampliar a quantidade de empresas com inovação tecnológica está sendo coordenada na Unidade de Acesso à Inovação Tecnológica e foi estruturada no Projeto SEBRAETEC. O objetivo é proporcionar solução com inovação às mil micro e pequenas empresas atendidas. Outra meta importante é a regulamentação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas na Câmara Legislativa do Distrito Federal. O diretor superintendente do Sebrae no DF, José Carlos Moreira De Luca, destacou a importância de os deputados distritais regulamentarem a Lei Geral aqui no DF. “A aprovação permitirá que empresários e empreendedores usufruam das vantagens criadas, especialmente no DF, para o atendimento diferenciado à MPE e ao EI, potenciais geradores de renda e emprego na capital federal e em todo o País”, concluiu.


Gecely Veras

Site Agência Sebrae de Notícias DF

http://www.df.agenciasebrae.com.br/noticia.kmf?cod=10011424&canal=673

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Auditoria de Opinião

Pessoal segue uma entrevista que o RP Oline fez ao relações públicas Flávio Schmidt, presidente do CONFERP - Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas


O controle da comunicação de uma empresa e de seus resultados pode não ser tarefa fácil se não contar com uma boa técnica.

RP Online entrevistou o relações públicas Flávio Schmidt, presidente do CONFERP - Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas, que falou sobre o tema "Auditoria de Opinião: um novo conceito de pesquisa qualitativa", como uma metodologia eficiente nos estudos do perfil real de uma empresa, já que ela oferece uma base sólida para o desenvolvimento de programas integrados de comunicação.


RP Online: O que é auditoria de opinião? E quais são as diferenças entre a pesquisa e auditoria?

Flávio Schmidt: A auditoria de opinião é o processo de comunicação e interação voltado para o levantamento de informações e identificação de opiniões, percepções e expectativas, a fim de obter, pela análise e interpretação das informações, o resultado qualitativo que determina o perfil organizacional. Essa análise oferece um diagnóstico preciso e o embasamento correto para a criação do Planejamento Estratégico de Comunicação.
A pesquisa do modo tabulado limita-se a analisar as opiniões dos entrevistados, que são medidas de forma quantitativa e percentual. Embora tenha muita precisão e qualidade, não aprofunda o resultado de forma a conhecer as razões pelas quais os entrevistados pensam e como se sentem a respeito de suas opiniões. Esse aspecto é marcante, pois determina a diferença entre a qualidade do trabalho.

RP Online: A auditoria de opinião é uma técnica exclusiva do relações públicas?
Flávio Schmidt: Sim, a auditoria é uma técnica exclusiva de relações públicas. Ela existe há muitos anos, porém somente agora está sendo reconhecida, desenvolvida e aplicada nos trabalhos das empresas.

RP Online: Que metodologia é aplicada para realização de uma auditoria?
Flávio Schmidt: A auditoria é desenvolvida por entrevistas individuais com os representantes de cada público, definidos por amostragem do universo. A técnica aplicada é a de roteiro aberto, evitando-se o uso de questionário fechado, o qual restringe a entrevista e prejudica a espontaneidade.
Busca-se durante a entrevista criar um clima de confiança e informalidade para que o entrevistado faça seus comentários à vontade e, à medida que desenvolve seu próprio raciocínio, estenda-se sobre os aspectos que conheça em maior profundidade sobre a empresa.É assegurado ao entrevistado a confidencialidade quanto à fonte de informação, o que não permite a identificação dos entrevistados.
A análise é feita pela somatória das opiniões, considerando as percepções, conteúdos, variáveis racionais e emocionais e as referências históricas. Dessa análise, extraem-se os conceitos que são apresentados como Diagnóstico, sob a forma de relatório.
O sistema, por suas características, não se adequa a tabulações, embora permita a classificação percentual das opiniões e dos conceitos positivos e negativos. Os elementos resultantes da avaliação são o Conceito e a Imagem.

RP Online: Qual é a importância da auditoria de opinião no trabalho de relações públicas?

Flávio Schmidt: A auditoria é fundamental para o conhecimento do ambiente em que o profissional está trabalhando. A Auditoria de Opinião é um instrumento de pesquisa qualitativa que traça com precisão o perfil da empresa sob o ponto de vista de seus públicos, observando os pontos positivos - que devem ser reforçados, os negativos - que devem ser corrigidos, e, em especial, as expectativas existentes em relação a ela, o que permite planejar acertadamente as ações futuras.
A Auditoria pode ser aplicada tanto internamente com funcionários, familiares e contratados, como externamente com clientes, fornecedores, concorrentes, governo, imprensa, comunidades e outros de interesse, simultaneamente ou não, dependendo do diagnóstico que se deseja ter.

RP Online: Quais são as variáveis que devem ser levadas em conta quando se faz uma auditoria?

Flávio Schmidt: Além da constatação quantitativa das opiniões, a auditoria identifica também as razões e motivos pelos quais os entrevistados têm uma determinada opinião, avaliando em profundidade os conceitos criados e as expectativas existentes em relação à empresa. Com este corte em profundidade na percepção dos entrevistados, o Diagnóstico da Auditoria representa base segura para o planejamento estratégico da comunicação.
RP Online: Qual é a necessidade de se elaborar um roteiro para uma auditoria?
Flávio Schmidt: O roteiro é imprescindível, pois representa a definição dos objetivos e onde se quer chegar com a pesquisa. É diferente do questionário, que é aplicado pergunta por pergunta. O roteiro é um instrumento de orientação para o entrevistado alcançar os objetivos da pesquisa, sem deixar o entrevistado incomodado e sem deixar que ele se afaste do escopo da entrevista.

RP Online: Como são apresentados e de que forma se mede os resultados de uma auditoria?

Flávio Schmidt: O resultado da auditoria é apresentado na forma de diagnóstico analítico, com todas as observações levantadas e identificadas pelos entrevistados, apresentando a somatória das opiniões, das percepções e das expectativas dos entrevistados. A análise pela somatória desses elementos formam os conceitos em torno da empresa e definem o perfil dela.
RP Online: É possível trabalhar apenas com resultados de pesquisa ou somente com resultados de auditoria?

Você pode trabalhar com os dois resultados. Dependerá naturalmente da própria necessidade e da profundidade que ser quer trabalhar. Se o resultado tem que ser em profundidade, é necessário aplicar as técnicas de entrevista em profundidade e nesse caso, essa técnica é a própria auditoria de opinião.
RP Online: Para o RP, qual é a importância de conhecer técnicas variadas de medição da opinião?


Flávio Schmidt: O profissional de Relações Públicas precisa, para desenvolver um bom trabalho, conhecer e aplicar as várias técnicas de pesquisa, pois a essência de seu trabalho é a interpretação de informações e análise para o planejamento estratégico. As ações são resultado direto desse conhecimento.


Adriana Viriato 6º Semestre
http://www.fafich.ufmg.br/rponline/arquivo/rponline/sitevelho/entrevista.htm