Brasil vai atingir metas do milênio até 2015, diz Lula
Presidente diz que deixa o poder com sensação de "dever cumprido"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira (29), durante o Prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar 2010, que o Brasil vai atingir todas as metas do milênio até 2015 sob o comando da presidente eleita, Dilma Rousseff.
- Dilma é a pessoa que tem afinidade, compromisso de levar adiante uma política que permita que a gente chegue em 2015 já atingindo todas as metas do milênio.
Lula completou dizendo que entre as metas do milênio estão a erradicação da fome, a universalização do ensino básico e a redução da mortalidade na infância.
- O Brasil está bem, as empresas brasileiras estão bem, os pobres ficaram menos pobres, a classe média alta está crescendo, acho que todos ganharam nesses últimos anos e há a perspectiva de que todos continuem ganhando.
Lula também afirmou que tanto quanto ele, Dilma "será presidente de todos".
- Ela terá um olhar muito mais próximo para os pobres desse país.
Ele reiterou que deixa o poder com a sensação de "dever cumprido".
Adriana Viriato
http://noticias.r7.com/brasil/noticias/brasil-vai-atingir-metas-do-milenio-ate-2015-diz-lula-20101129.html
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
AS RELAÇÕES PÚBLICAS DENTRO DO COMPOSTO DE COMUNICAÇÃO DO MARKETING E SUA APLICAÇÃO ESTRATÉGICA NAS ORGANIZAÇÕES
Percebe-se que a comunicação e a valorização de sua importância já vêm ocorrendo e se mostrando crescer nos últimos anos. Entretanto, a falta de união e integração do trabalho de relações públicas com o planejamento estratégico da empresa, bem como suas ações estratégicas é uma realidade. Tendo em vista o contexto acima, este presente estudo apresentará como problema de pesquisa “o trabalho de relações públicas, dentro do composto de comunicação de marketing, contribui para a estratégia de negócio?” Com isso, este presente estudo apresentará como objetivo geral identificar como o trabalho de relações públicas pode integrar a estratégia de mercado das organizações. Para alcançá-lo se tem como objetivos específicos: verificar a compreensão do significado do trabalho de relações públicas; verificar as contribuições do trabalho de relações públicas para uma organização; analisar como o trabalho de relações públicas pode ser inserido estrategicamente em uma empresa; identificar as formas de agregar estrategicamente as táticas comunicacionais para as empresas. Em relação aos aspectos metodológicos, o presente artigo se classifica como pesquisa bibliográfica, a fim de verificar o que a literatura nos oferece sobre o assunto abordado. É possível concluir que será através de um trabalho de relações públicas estratégico conjunto com a gestão estratégica da empresa, que os resultados poderão ser positivos, pois ao verificar as necessidades das organizações e dos seus públicos, o profissional de RP terá como balancear esta relação estrategicamente, sempre cuidando a identidade, imagem e reputação da organização
Michely Dayany de Sousa Silva
Secretariado Executivo - 6º semestre
Michely Dayany de Sousa Silva
Secretariado Executivo - 6º semestre
Por que as empresas investem em responsabilidade social?
Ao implantar programas de responsabilidade social, as empresas têm objetivos de marketing, isto é, de posicionamento mercadológico frente a seus diferentes públicos de relacionamento.
Estes objetivos podem ser variados, como apontam Pagliano et alli (1999):
Proteção e fortalecimento da imagem da marca e sua reputação, favorecendo imagem corporativa positiva.
Em uma economia global, imagem de marca e reputação estão entre os ativos mais valiosos de uma empresa. Práticas de marketing, por sua natureza, são altamente visíveis para os consumidores e têm o potencial de fortalecer ou enfraquecer a identidade pública de uma empresa ou de uma marca. Ações de marketing vistas de forma negativa podem comprometer a marca e sua reputação, mesmo para uma empresa com mercadorias e serviços de alta qualidade.
Diferenciação da empresa ou da marca.
As companhias utilizam estratégias mercadológicas para se diferenciar dos competidores. Além dos modelos clássicos de diferenciação – como fornecer alta qualidade, preços baixos ou serviço mais rápido – muitas empresas estão se voltando para ações associadas com responsabilidade social corporativa. Outra forma de diferenciação vem pelo uso crescente de apoio a campanhas de caridade ou a causas defendidas por consumidores.
Geração de mídia espontânea.
As ações sociais das empresas costumam ter repercussão na mídia, um espaço espontâneo que gera muito mais credibilidade do que campanhas de publicidade, cujo alto custo nem sempre tem o retorno desejado.
Willian Almeida
Responsabilidade Social na Industria
Remédio fracionado: uma questão de responsabilidade social da indústria
Ethos e Proteste coletam assinaturas em petição on-line pela aprovação de projeto de lei que torna obrigatório o fracionamento de medicamentos.
Você já pensou em quanto dinheiro jogou fora, literalmente, por comprar remédios em quantidades maiores do que a sua necessidade? É mais ou menos 20% do que você gastou. Isto é, de cada R$ 100 reais pagos por uma pessoa na compra de remédios, R$ 20 são desperdiçados.
Se levarmos em consideração que o faturamento da indústria farmacêutica, até outubro deste ano, foi de R$ 36,7 bilhões, temos quase R$ 8 bilhões que o consumidor pagou para jogar fora, somente nesse período. Dá quase um orçamento do Bolsa Família, que em 2010 ficou em torno de R$ 11 bilhões.
Os remédios a mais não fazem estragos apenas no bolso do consumidor. Guardados em casa, podem ser consumidos de maneira errada, causando intoxicações graves e até mortes. Quando descartados, os medicamentos acabam no lixão, contaminando ainda mais o solo e a água. Quando comprados em quantidade menor do que a prescrição médica, por falta de dinheiro – realidade comum a milhões de brasileiros –, contribui ainda para que bactérias e vírus se tornem mais resistentes, com riscos para a saúde pública.
Desperdício de recursos, aumento dos riscos de intoxicação e do surgimento de superbactérias e poluição ambiental. Estes são alguns problemas que poderiam ser resolvidos se a indústria farmacêutica e seus canais de distribuição adotassem o medicamento fracionado voluntariamente, como prevê o Decreto nº. 5348, de 2005.
Remédio fracionado é aquele disponível ao consumidor na quantidade exata prescrita pelo médico. A prática já existe em alguns países, como Espanha, França, Bélgica, Portugal e Estados Unidos.
O crescimento da indústria de remédios no Brasil tem sido superior a dois dígitos há quase uma década. Em termos mundiais, só perde para a China. E, embora depois do decreto citado, 15 empresas tenham se credenciado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para produzir os 175 medicamentos listados pelo órgão como passíveis de fracionamento, esses remédios não são encontrados nas farmácias do país. Em pesquisa realizada pela ONG ProTeste em 49 farmácias de cinco capitais – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Florianópolis e Brasília –, não foi encontrado nenhum dos 175 remédios autorizados pela Anvisa à disposição do consumidor.
Por que fabricantes e farmácias não conseguem pôr em prática uma ação que já é corriqueira em vários países, alguns deles sedes desses mesmos fabricantes?
Os empresários de farmácias alegam que os custos e a burocracia exigida pela lei para instituir o medicamento fracionado são os maiores impeditivos. A indústria, por sua vez, justifica com a falta de demanda o fato de a produção dos 175 remédios liberados pela Anvisa ser quase zero.
Estamos, então, num círculo vicioso, sem saída? Não, absolutamente não. Se fosse impossível adotar o fracionamento, a prática não seria instituída em outros países e com sucesso. Então, por que no Brasil ainda gastamos mais do que precisamos com remédios?
A razão disso é a falta de vontade política do Estado e dos agentes econômicos. E, acima de tudo, a falta de consciência da sociedade de que remédio fracionado não é uma nova "moda", e sim um direito e uma questão de saúde pública.
A presidenta Dilma Rousseff destacou em seu primeiro pronunciamento à nação que melhorar a saúde pública será uma das prioridades de seu governo. Remédio fracionado deve fazer parte do rol de melhorias. A sociedade brasileira, no entanto, pode dar o empurrãozinho que falta para o tema entrar de vez na pauta.
Há um projeto de lei tramitando na Câmara Federal, o de nº. 7029, de 2006, que obriga a venda de medicamentos fracionados. O projeto está na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, depois de ter sofrido diversas alterações em relação à proposta original. Foi mantida a obrigatoriedade do fracionamento, mas, em vez de seis meses, dá prazo de 24 meses para a indústria se adaptar, e exige a presença de um farmacêutico para a venda desses medicamentos.
O Instituto Ethos é parceiro da ProTeste para coletar assinaturas em uma petição on-line em favor da aprovação do Projeto de Lei nº 7.029, de 2006. A adesão pode ser feita pela página Remédios Fracionados: Exija Seu Direito, no site da ProTeste.
Aliás, no próximo dia 10 de novembro, também no site da ProTeste, haverá um chat, das 14h00 às 15h00, para debater a campanha.
É preciso conscientizar a sociedade, a indústria, os profissionais da saúde e as farmácias de que o medicamento fracionado é bom não apenas para a saúde, mas também para a economia e para o meio ambiente.
O fracionamento de medicamentos no mundo
Em Portugal, houve redimensionamento das embalagens de certos medicamentos para patologias em que era possível definir uma duração padrão para o tratamento, como é o caso, por exemplo, dos antibióticos. Hoje a maioria dos antibióticos são vendidos em embalagens adaptadas para uma ou duas semanas de tratamento, evitando-se dessa forma os desperdícios. Lei recente que institui o fracionamento nos moldes brasileiros também teve poucos resultados práticos, após período experimental.
Na França, Bélgica, Itália e Espanha, não há fracionamento como o previsto no Brasil, segundo especialistas consultados, mas as embalagens contêm, em geral, quantidades adequadas ao tratamento prescrito, como em Portugal.
Nos Estados Unidos, Reino Unido e Holanda, a venda fracionada é condicionada à quantidade prescrita na receita, que não pode ser reaproveitada em nova compra. Em caso de prolongamento do tratamento, o paciente deve apresentar nova receita médica, com a dose exata necessária.
Adriana Viriato 6º Semestre
http://www1.ethos.org.br/EthosWeb/pt/4800/servicos_do_portal/noticias/itens/remedio_fracionado_uma_questao_de_responsabilidade_social_da_industria_.aspx
Ethos e Proteste coletam assinaturas em petição on-line pela aprovação de projeto de lei que torna obrigatório o fracionamento de medicamentos.
Você já pensou em quanto dinheiro jogou fora, literalmente, por comprar remédios em quantidades maiores do que a sua necessidade? É mais ou menos 20% do que você gastou. Isto é, de cada R$ 100 reais pagos por uma pessoa na compra de remédios, R$ 20 são desperdiçados.
Se levarmos em consideração que o faturamento da indústria farmacêutica, até outubro deste ano, foi de R$ 36,7 bilhões, temos quase R$ 8 bilhões que o consumidor pagou para jogar fora, somente nesse período. Dá quase um orçamento do Bolsa Família, que em 2010 ficou em torno de R$ 11 bilhões.
Os remédios a mais não fazem estragos apenas no bolso do consumidor. Guardados em casa, podem ser consumidos de maneira errada, causando intoxicações graves e até mortes. Quando descartados, os medicamentos acabam no lixão, contaminando ainda mais o solo e a água. Quando comprados em quantidade menor do que a prescrição médica, por falta de dinheiro – realidade comum a milhões de brasileiros –, contribui ainda para que bactérias e vírus se tornem mais resistentes, com riscos para a saúde pública.
Desperdício de recursos, aumento dos riscos de intoxicação e do surgimento de superbactérias e poluição ambiental. Estes são alguns problemas que poderiam ser resolvidos se a indústria farmacêutica e seus canais de distribuição adotassem o medicamento fracionado voluntariamente, como prevê o Decreto nº. 5348, de 2005.
Remédio fracionado é aquele disponível ao consumidor na quantidade exata prescrita pelo médico. A prática já existe em alguns países, como Espanha, França, Bélgica, Portugal e Estados Unidos.
O crescimento da indústria de remédios no Brasil tem sido superior a dois dígitos há quase uma década. Em termos mundiais, só perde para a China. E, embora depois do decreto citado, 15 empresas tenham se credenciado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para produzir os 175 medicamentos listados pelo órgão como passíveis de fracionamento, esses remédios não são encontrados nas farmácias do país. Em pesquisa realizada pela ONG ProTeste em 49 farmácias de cinco capitais – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Florianópolis e Brasília –, não foi encontrado nenhum dos 175 remédios autorizados pela Anvisa à disposição do consumidor.
Por que fabricantes e farmácias não conseguem pôr em prática uma ação que já é corriqueira em vários países, alguns deles sedes desses mesmos fabricantes?
Os empresários de farmácias alegam que os custos e a burocracia exigida pela lei para instituir o medicamento fracionado são os maiores impeditivos. A indústria, por sua vez, justifica com a falta de demanda o fato de a produção dos 175 remédios liberados pela Anvisa ser quase zero.
Estamos, então, num círculo vicioso, sem saída? Não, absolutamente não. Se fosse impossível adotar o fracionamento, a prática não seria instituída em outros países e com sucesso. Então, por que no Brasil ainda gastamos mais do que precisamos com remédios?
A razão disso é a falta de vontade política do Estado e dos agentes econômicos. E, acima de tudo, a falta de consciência da sociedade de que remédio fracionado não é uma nova "moda", e sim um direito e uma questão de saúde pública.
A presidenta Dilma Rousseff destacou em seu primeiro pronunciamento à nação que melhorar a saúde pública será uma das prioridades de seu governo. Remédio fracionado deve fazer parte do rol de melhorias. A sociedade brasileira, no entanto, pode dar o empurrãozinho que falta para o tema entrar de vez na pauta.
Há um projeto de lei tramitando na Câmara Federal, o de nº. 7029, de 2006, que obriga a venda de medicamentos fracionados. O projeto está na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, depois de ter sofrido diversas alterações em relação à proposta original. Foi mantida a obrigatoriedade do fracionamento, mas, em vez de seis meses, dá prazo de 24 meses para a indústria se adaptar, e exige a presença de um farmacêutico para a venda desses medicamentos.
O Instituto Ethos é parceiro da ProTeste para coletar assinaturas em uma petição on-line em favor da aprovação do Projeto de Lei nº 7.029, de 2006. A adesão pode ser feita pela página Remédios Fracionados: Exija Seu Direito, no site da ProTeste.
Aliás, no próximo dia 10 de novembro, também no site da ProTeste, haverá um chat, das 14h00 às 15h00, para debater a campanha.
É preciso conscientizar a sociedade, a indústria, os profissionais da saúde e as farmácias de que o medicamento fracionado é bom não apenas para a saúde, mas também para a economia e para o meio ambiente.
O fracionamento de medicamentos no mundo
Em Portugal, houve redimensionamento das embalagens de certos medicamentos para patologias em que era possível definir uma duração padrão para o tratamento, como é o caso, por exemplo, dos antibióticos. Hoje a maioria dos antibióticos são vendidos em embalagens adaptadas para uma ou duas semanas de tratamento, evitando-se dessa forma os desperdícios. Lei recente que institui o fracionamento nos moldes brasileiros também teve poucos resultados práticos, após período experimental.
Na França, Bélgica, Itália e Espanha, não há fracionamento como o previsto no Brasil, segundo especialistas consultados, mas as embalagens contêm, em geral, quantidades adequadas ao tratamento prescrito, como em Portugal.
Nos Estados Unidos, Reino Unido e Holanda, a venda fracionada é condicionada à quantidade prescrita na receita, que não pode ser reaproveitada em nova compra. Em caso de prolongamento do tratamento, o paciente deve apresentar nova receita médica, com a dose exata necessária.
Adriana Viriato 6º Semestre
http://www1.ethos.org.br/EthosWeb/pt/4800/servicos_do_portal/noticias/itens/remedio_fracionado_uma_questao_de_responsabilidade_social_da_industria_.aspx
Istituto Ethos
Ethos e Ibope lançam pesquisa sobre o perfil das 500 maiores empresas do Brasil
São Paulo, novembro de 2010 – Estudo pioneiro e, até o momento, único no país, o Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil e Suas Ações Afirmativas vem buscando traçar o perfil dos funcionários e dirigentes das maiores corporações que atuam no país, observando sua participação nos níveis hierárquicos de acordo com sexo, cor ou raça, faixa etária, tempo de empresa e escolaridade, bem como a presença de pessoas com deficiência.
Este levantamento procura também verificar as políticas e ações afirmativas estabelecidas por essas empresas com o objetivo de valorizar a diversidade e a equidade entre seu público interno. Busca ainda conhecer a percepção do principal gestor de cada organização sobre a situação das mulheres, dos negros, das pessoas com deficiência, das pessoas com mais de 45 anos e dos jovens aprendizes.
Aliás, na edição 2010, a aprendizagem mereceu estudo mais aprofundado, contendo informações sobre perfil, raça, gênero, escolaridade dos aprendizes e os desafios das empresas no cumprimento da legislação.
Os dados obtidos reforçam a idéia de que é necessário promover mais ações para a valorização da diversidade e promoção da equidade no mercado de trabalho. Em que pesem os avanços verificados ao longo da série histórica, iniciada em 2001, os resultados demonstram que ainda permanece um alto grau de desigualdade nas grandes empresas. O estabelecimento de políticas e ações com metas objetivas e prazos determinados é um caminho possível e efetivo para reduzir essas desigualdades. E, como são metas e prazos das 500 maiores empresas do país, os padrões adotados poderão ter forte poder indutor em todo o meio empresarial brasileiro, com força para transformar não só o mercado de trabalho como também a própria sociedade.
As informações referem-se a 105 das 500 maiores empresas e dão conta da situação de 623.960 pessoas que trabalham nos quatro níveis hierárquicos considerados no estudo: quadro funcional, supervisão, gerência e quadro executivo. Quanto ao setor de atividade, 47,6% dos questionários respondidos vieram da indústria; 26,6% do setor de serviços; 17,2% do comércio; e 8,6% do setor de alimentos e produtos agrícolas.
Resultados gerais – Muito lentamente, cresce a participação de mulheres e negros nos quadros de funcionários das empresas mais importantes do país. Comparada com 2007, a participação feminina cresceu 2,2 pontos no topo da pirâmide, indo de 11,5% para 13,7%. Em relação a 2001, o avanço foi de 7,7 pontos. No entanto, ela decresceu na base e nos níveis intermediários, em média 2 pontos percentuais.
A série histórica também mostra uma evolução positiva da participação dos negros – pretos e pardos, de acordo com a nomenclatura do IBGE adotada por este estudo. A evolução, contudo, tem sido mais lenta que a observada entre as mulheres. Nos quadros funcionais e de chefias intermediárias, os negros ocupam, respectivamente, 31,1% e 25,6% dos cargos. Na gerência, são 13,2% e na diretoria, 5,3%. A situação da mulher negra é pior: ela fica com 9,3% dos cargos da base e de 0,5% do topo. Em números absolutos, significa que, no universo que as empresas informaram, de 119 diretoras e 1.162 diretores de ambos os sexos, negros e não negros, apenas 6 são mulheres negras.
Com relação às pessoas com deficiência, a participação no quadro funcional das empresas não é superior a 1,5%, quando o Censo de 2000, do IBGE, calcula que 14,5% da população brasileira são constituídos por pessoas com deficiência. Em números absolutos, temos que, dos 614.462 funcionários representados pelo conjunto de empresas que responderam a este item da pesquisa, apenas 9.080 são pessoas com deficiência.
De um modo geral, as empresas ainda não estão cumprindo a porcentagem prevista na Lei 8213 de 1991 – de destinar até 5% dos cargos para pessoas com deficiência. A sub-representação ocorre, a exemplo das outras categorias, conforme se ascende na hierarquia.
Com os aprendizes, é expressiva a parcela de empresas que afirma contratá-los para seus quadros: 93% da mostra do atual estudo. No entanto, 43% de empresas possuem um número de aprendizes menor do que o mínimo exigido pela lei 10097, de 2000, e 54% estão na faixa mínima exigida pela lei, que é de 5%.
O Perfil Social, Racial e de Gênero 2010 mostra que a diversidade da gente brasileira, considerada uma das maiores vantagens competitivas do país, ainda não é tida como fator estratégico pelas empresas. No entanto, seja por pressão da sociedade, seja por regulação, amplia-se a consciência nas organizações de que a promoção da igualdade de oportunidades entre os funcionários, independentemente de sexo, raça ou cor, idade e origem social, é fator positivo de competitividade.
O Brasil, que caminha para ser a quinta economia do mundo, não pode permanecer como uma das mais desiguais. Os direitos humanos precisam adquirir o mesmo status de prioridade da economia. A promoção da diversidade e da equidade nas empresas é um passo importante e decisivo para isso.
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A pesquisa Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil e Suas Ações Afirmativas é realizada, desde 2001, pelo Instituto Ethos e pelo Ibope Inteligência, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT). A edição de 2010 teve o patrocínio do Instituto Unibanco e da Phillips do Brasil e apoio institucional da Inter American Foundation (IAF) e da Atletas pela Cidadania.
Adriana Viriato 6º Semestre
http://www1.ethos.org.br/EthosWeb/pt/4803/servicos_do_portal/noticias/itens/ethos_e_ibope_lancam_pesquisa_sobre_o_perfil_das_500_maiores_empresas_do_brasil.aspx
São Paulo, novembro de 2010 – Estudo pioneiro e, até o momento, único no país, o Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil e Suas Ações Afirmativas vem buscando traçar o perfil dos funcionários e dirigentes das maiores corporações que atuam no país, observando sua participação nos níveis hierárquicos de acordo com sexo, cor ou raça, faixa etária, tempo de empresa e escolaridade, bem como a presença de pessoas com deficiência.
Este levantamento procura também verificar as políticas e ações afirmativas estabelecidas por essas empresas com o objetivo de valorizar a diversidade e a equidade entre seu público interno. Busca ainda conhecer a percepção do principal gestor de cada organização sobre a situação das mulheres, dos negros, das pessoas com deficiência, das pessoas com mais de 45 anos e dos jovens aprendizes.
Aliás, na edição 2010, a aprendizagem mereceu estudo mais aprofundado, contendo informações sobre perfil, raça, gênero, escolaridade dos aprendizes e os desafios das empresas no cumprimento da legislação.
Os dados obtidos reforçam a idéia de que é necessário promover mais ações para a valorização da diversidade e promoção da equidade no mercado de trabalho. Em que pesem os avanços verificados ao longo da série histórica, iniciada em 2001, os resultados demonstram que ainda permanece um alto grau de desigualdade nas grandes empresas. O estabelecimento de políticas e ações com metas objetivas e prazos determinados é um caminho possível e efetivo para reduzir essas desigualdades. E, como são metas e prazos das 500 maiores empresas do país, os padrões adotados poderão ter forte poder indutor em todo o meio empresarial brasileiro, com força para transformar não só o mercado de trabalho como também a própria sociedade.
As informações referem-se a 105 das 500 maiores empresas e dão conta da situação de 623.960 pessoas que trabalham nos quatro níveis hierárquicos considerados no estudo: quadro funcional, supervisão, gerência e quadro executivo. Quanto ao setor de atividade, 47,6% dos questionários respondidos vieram da indústria; 26,6% do setor de serviços; 17,2% do comércio; e 8,6% do setor de alimentos e produtos agrícolas.
Resultados gerais – Muito lentamente, cresce a participação de mulheres e negros nos quadros de funcionários das empresas mais importantes do país. Comparada com 2007, a participação feminina cresceu 2,2 pontos no topo da pirâmide, indo de 11,5% para 13,7%. Em relação a 2001, o avanço foi de 7,7 pontos. No entanto, ela decresceu na base e nos níveis intermediários, em média 2 pontos percentuais.
A série histórica também mostra uma evolução positiva da participação dos negros – pretos e pardos, de acordo com a nomenclatura do IBGE adotada por este estudo. A evolução, contudo, tem sido mais lenta que a observada entre as mulheres. Nos quadros funcionais e de chefias intermediárias, os negros ocupam, respectivamente, 31,1% e 25,6% dos cargos. Na gerência, são 13,2% e na diretoria, 5,3%. A situação da mulher negra é pior: ela fica com 9,3% dos cargos da base e de 0,5% do topo. Em números absolutos, significa que, no universo que as empresas informaram, de 119 diretoras e 1.162 diretores de ambos os sexos, negros e não negros, apenas 6 são mulheres negras.
Com relação às pessoas com deficiência, a participação no quadro funcional das empresas não é superior a 1,5%, quando o Censo de 2000, do IBGE, calcula que 14,5% da população brasileira são constituídos por pessoas com deficiência. Em números absolutos, temos que, dos 614.462 funcionários representados pelo conjunto de empresas que responderam a este item da pesquisa, apenas 9.080 são pessoas com deficiência.
De um modo geral, as empresas ainda não estão cumprindo a porcentagem prevista na Lei 8213 de 1991 – de destinar até 5% dos cargos para pessoas com deficiência. A sub-representação ocorre, a exemplo das outras categorias, conforme se ascende na hierarquia.
Com os aprendizes, é expressiva a parcela de empresas que afirma contratá-los para seus quadros: 93% da mostra do atual estudo. No entanto, 43% de empresas possuem um número de aprendizes menor do que o mínimo exigido pela lei 10097, de 2000, e 54% estão na faixa mínima exigida pela lei, que é de 5%.
O Perfil Social, Racial e de Gênero 2010 mostra que a diversidade da gente brasileira, considerada uma das maiores vantagens competitivas do país, ainda não é tida como fator estratégico pelas empresas. No entanto, seja por pressão da sociedade, seja por regulação, amplia-se a consciência nas organizações de que a promoção da igualdade de oportunidades entre os funcionários, independentemente de sexo, raça ou cor, idade e origem social, é fator positivo de competitividade.
O Brasil, que caminha para ser a quinta economia do mundo, não pode permanecer como uma das mais desiguais. Os direitos humanos precisam adquirir o mesmo status de prioridade da economia. A promoção da diversidade e da equidade nas empresas é um passo importante e decisivo para isso.
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A pesquisa Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil e Suas Ações Afirmativas é realizada, desde 2001, pelo Instituto Ethos e pelo Ibope Inteligência, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT). A edição de 2010 teve o patrocínio do Instituto Unibanco e da Phillips do Brasil e apoio institucional da Inter American Foundation (IAF) e da Atletas pela Cidadania.
Adriana Viriato 6º Semestre
http://www1.ethos.org.br/EthosWeb/pt/4803/servicos_do_portal/noticias/itens/ethos_e_ibope_lancam_pesquisa_sobre_o_perfil_das_500_maiores_empresas_do_brasil.aspx
Metas mobilizadoras destacam o registro do empreendedor individual
Legalização
Metas mobilizadoras destacam o registro do empreendedor individual
Sebrae no DF amplia atendimento para o cadastramento e atinge 4.100 registros
Sebrae no DF
O Sebrae no Distrito Federal desenvolve um plano de ação com as unidades gerenciais para cadastrar novos profissionais durante eventos como feiras e ações empresariais realizados nas Regiões Administrativas e cidades do Entorno. Desde julho do ano passado, quando a Lei Complementar nº 128/2008 entrou em vigor, foram cadastrados 4.100 empreendedores individuais (EIs).
No cumprimento do plano de ação pré-estabelecido, o Sebrae no DF participou da Feira do Empreendedor Individual de Taguatinga e do Gama, nas quais realizou 784 atendimentos, numa parceria com o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria do Trabalho. Outra importante parceria é a do Projeto Rede Contabilizando o Sucesso, apoiado na Unidade de Orientação Empresarial (UOE).
Cerca de 650 EIs foram formalizados pelos escritórios contábeis e 58 cadastros tiveram o registro concluído pelos próprios empreendedores. Para prosseguir com o cumprimento da meta de ampliar o atendimento às micro e pequenas empresas e ao EI, o Sebrae no DF concluiu a formação da primeira turma de Agente de Orientação Empresarial (AOE), que permitirá ir até onde o empresário ou empreendedor estiver instalado. Os atendimentos do Projeto Negócio a Negócio tiveram início na segunda quinzena de abril e abrangeram 600 empresas formalizadas.
Em Brazlândia, uma ação empresarial, em parceria com a Secretaria de Trabalho (Tenda do Trabalhador), levou à região produtos e serviços para estimular a criação, a sustentação e a inovação tecnológica e empresarial dos pequenos negócios. O Sebrae no DF também promove a mobilização para a Ação Empresarial da Ceilândia. O evento começou no dia 4 de maio e se estenderá até o dia 2 de julho, com programação intensa de atendimento às MPEs e empreendedores individuais (EIs).
A meta de ampliar a quantidade de empresas com inovação tecnológica está sendo coordenada na Unidade de Acesso à Inovação Tecnológica e foi estruturada no Projeto SEBRAETEC. O objetivo é proporcionar solução com inovação às mil micro e pequenas empresas atendidas. Outra meta importante é a regulamentação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas na Câmara Legislativa do Distrito Federal. O diretor superintendente do Sebrae no DF, José Carlos Moreira De Luca, destacou a importância de os deputados distritais regulamentarem a Lei Geral aqui no DF. “A aprovação permitirá que empresários e empreendedores usufruam das vantagens criadas, especialmente no DF, para o atendimento diferenciado à MPE e ao EI, potenciais geradores de renda e emprego na capital federal e em todo o País”, concluiu.
Gecely Veras
Site Agência Sebrae de Notícias DF
http://www.df.agenciasebrae.com.br/noticia.kmf?cod=10011424&canal=673
Metas mobilizadoras destacam o registro do empreendedor individual
Sebrae no DF amplia atendimento para o cadastramento e atinge 4.100 registros
Sebrae no DF
O Sebrae no Distrito Federal desenvolve um plano de ação com as unidades gerenciais para cadastrar novos profissionais durante eventos como feiras e ações empresariais realizados nas Regiões Administrativas e cidades do Entorno. Desde julho do ano passado, quando a Lei Complementar nº 128/2008 entrou em vigor, foram cadastrados 4.100 empreendedores individuais (EIs).
No cumprimento do plano de ação pré-estabelecido, o Sebrae no DF participou da Feira do Empreendedor Individual de Taguatinga e do Gama, nas quais realizou 784 atendimentos, numa parceria com o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria do Trabalho. Outra importante parceria é a do Projeto Rede Contabilizando o Sucesso, apoiado na Unidade de Orientação Empresarial (UOE).
Cerca de 650 EIs foram formalizados pelos escritórios contábeis e 58 cadastros tiveram o registro concluído pelos próprios empreendedores. Para prosseguir com o cumprimento da meta de ampliar o atendimento às micro e pequenas empresas e ao EI, o Sebrae no DF concluiu a formação da primeira turma de Agente de Orientação Empresarial (AOE), que permitirá ir até onde o empresário ou empreendedor estiver instalado. Os atendimentos do Projeto Negócio a Negócio tiveram início na segunda quinzena de abril e abrangeram 600 empresas formalizadas.
Em Brazlândia, uma ação empresarial, em parceria com a Secretaria de Trabalho (Tenda do Trabalhador), levou à região produtos e serviços para estimular a criação, a sustentação e a inovação tecnológica e empresarial dos pequenos negócios. O Sebrae no DF também promove a mobilização para a Ação Empresarial da Ceilândia. O evento começou no dia 4 de maio e se estenderá até o dia 2 de julho, com programação intensa de atendimento às MPEs e empreendedores individuais (EIs).
A meta de ampliar a quantidade de empresas com inovação tecnológica está sendo coordenada na Unidade de Acesso à Inovação Tecnológica e foi estruturada no Projeto SEBRAETEC. O objetivo é proporcionar solução com inovação às mil micro e pequenas empresas atendidas. Outra meta importante é a regulamentação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas na Câmara Legislativa do Distrito Federal. O diretor superintendente do Sebrae no DF, José Carlos Moreira De Luca, destacou a importância de os deputados distritais regulamentarem a Lei Geral aqui no DF. “A aprovação permitirá que empresários e empreendedores usufruam das vantagens criadas, especialmente no DF, para o atendimento diferenciado à MPE e ao EI, potenciais geradores de renda e emprego na capital federal e em todo o País”, concluiu.
Gecely Veras
Site Agência Sebrae de Notícias DF
http://www.df.agenciasebrae.com.br/noticia.kmf?cod=10011424&canal=673
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Auditoria de Opinião
Pessoal segue uma entrevista que o RP Oline fez ao relações públicas Flávio Schmidt, presidente do CONFERP - Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas
O controle da comunicação de uma empresa e de seus resultados pode não ser tarefa fácil se não contar com uma boa técnica.
RP Online entrevistou o relações públicas Flávio Schmidt, presidente do CONFERP - Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas, que falou sobre o tema "Auditoria de Opinião: um novo conceito de pesquisa qualitativa", como uma metodologia eficiente nos estudos do perfil real de uma empresa, já que ela oferece uma base sólida para o desenvolvimento de programas integrados de comunicação.
RP Online: O que é auditoria de opinião? E quais são as diferenças entre a pesquisa e auditoria?
Flávio Schmidt: A auditoria de opinião é o processo de comunicação e interação voltado para o levantamento de informações e identificação de opiniões, percepções e expectativas, a fim de obter, pela análise e interpretação das informações, o resultado qualitativo que determina o perfil organizacional. Essa análise oferece um diagnóstico preciso e o embasamento correto para a criação do Planejamento Estratégico de Comunicação.
A pesquisa do modo tabulado limita-se a analisar as opiniões dos entrevistados, que são medidas de forma quantitativa e percentual. Embora tenha muita precisão e qualidade, não aprofunda o resultado de forma a conhecer as razões pelas quais os entrevistados pensam e como se sentem a respeito de suas opiniões. Esse aspecto é marcante, pois determina a diferença entre a qualidade do trabalho.
RP Online: A auditoria de opinião é uma técnica exclusiva do relações públicas?
Flávio Schmidt: Sim, a auditoria é uma técnica exclusiva de relações públicas. Ela existe há muitos anos, porém somente agora está sendo reconhecida, desenvolvida e aplicada nos trabalhos das empresas.
RP Online: Que metodologia é aplicada para realização de uma auditoria?
Flávio Schmidt: A auditoria é desenvolvida por entrevistas individuais com os representantes de cada público, definidos por amostragem do universo. A técnica aplicada é a de roteiro aberto, evitando-se o uso de questionário fechado, o qual restringe a entrevista e prejudica a espontaneidade.
Busca-se durante a entrevista criar um clima de confiança e informalidade para que o entrevistado faça seus comentários à vontade e, à medida que desenvolve seu próprio raciocínio, estenda-se sobre os aspectos que conheça em maior profundidade sobre a empresa.É assegurado ao entrevistado a confidencialidade quanto à fonte de informação, o que não permite a identificação dos entrevistados.
A análise é feita pela somatória das opiniões, considerando as percepções, conteúdos, variáveis racionais e emocionais e as referências históricas. Dessa análise, extraem-se os conceitos que são apresentados como Diagnóstico, sob a forma de relatório.
O sistema, por suas características, não se adequa a tabulações, embora permita a classificação percentual das opiniões e dos conceitos positivos e negativos. Os elementos resultantes da avaliação são o Conceito e a Imagem.
RP Online: Qual é a importância da auditoria de opinião no trabalho de relações públicas?
Flávio Schmidt: A auditoria é fundamental para o conhecimento do ambiente em que o profissional está trabalhando. A Auditoria de Opinião é um instrumento de pesquisa qualitativa que traça com precisão o perfil da empresa sob o ponto de vista de seus públicos, observando os pontos positivos - que devem ser reforçados, os negativos - que devem ser corrigidos, e, em especial, as expectativas existentes em relação a ela, o que permite planejar acertadamente as ações futuras.
A Auditoria pode ser aplicada tanto internamente com funcionários, familiares e contratados, como externamente com clientes, fornecedores, concorrentes, governo, imprensa, comunidades e outros de interesse, simultaneamente ou não, dependendo do diagnóstico que se deseja ter.
RP Online: Quais são as variáveis que devem ser levadas em conta quando se faz uma auditoria?
Flávio Schmidt: Além da constatação quantitativa das opiniões, a auditoria identifica também as razões e motivos pelos quais os entrevistados têm uma determinada opinião, avaliando em profundidade os conceitos criados e as expectativas existentes em relação à empresa. Com este corte em profundidade na percepção dos entrevistados, o Diagnóstico da Auditoria representa base segura para o planejamento estratégico da comunicação.
RP Online: Qual é a necessidade de se elaborar um roteiro para uma auditoria?
Flávio Schmidt: O roteiro é imprescindível, pois representa a definição dos objetivos e onde se quer chegar com a pesquisa. É diferente do questionário, que é aplicado pergunta por pergunta. O roteiro é um instrumento de orientação para o entrevistado alcançar os objetivos da pesquisa, sem deixar o entrevistado incomodado e sem deixar que ele se afaste do escopo da entrevista.
RP Online: Como são apresentados e de que forma se mede os resultados de uma auditoria?
Flávio Schmidt: O resultado da auditoria é apresentado na forma de diagnóstico analítico, com todas as observações levantadas e identificadas pelos entrevistados, apresentando a somatória das opiniões, das percepções e das expectativas dos entrevistados. A análise pela somatória desses elementos formam os conceitos em torno da empresa e definem o perfil dela.
RP Online: É possível trabalhar apenas com resultados de pesquisa ou somente com resultados de auditoria?
Você pode trabalhar com os dois resultados. Dependerá naturalmente da própria necessidade e da profundidade que ser quer trabalhar. Se o resultado tem que ser em profundidade, é necessário aplicar as técnicas de entrevista em profundidade e nesse caso, essa técnica é a própria auditoria de opinião.
RP Online: Para o RP, qual é a importância de conhecer técnicas variadas de medição da opinião?
Flávio Schmidt: O profissional de Relações Públicas precisa, para desenvolver um bom trabalho, conhecer e aplicar as várias técnicas de pesquisa, pois a essência de seu trabalho é a interpretação de informações e análise para o planejamento estratégico. As ações são resultado direto desse conhecimento.
Adriana Viriato 6º Semestre
http://www.fafich.ufmg.br/rponline/arquivo/rponline/sitevelho/entrevista.htm
O controle da comunicação de uma empresa e de seus resultados pode não ser tarefa fácil se não contar com uma boa técnica.
RP Online entrevistou o relações públicas Flávio Schmidt, presidente do CONFERP - Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas, que falou sobre o tema "Auditoria de Opinião: um novo conceito de pesquisa qualitativa", como uma metodologia eficiente nos estudos do perfil real de uma empresa, já que ela oferece uma base sólida para o desenvolvimento de programas integrados de comunicação.
RP Online: O que é auditoria de opinião? E quais são as diferenças entre a pesquisa e auditoria?
Flávio Schmidt: A auditoria de opinião é o processo de comunicação e interação voltado para o levantamento de informações e identificação de opiniões, percepções e expectativas, a fim de obter, pela análise e interpretação das informações, o resultado qualitativo que determina o perfil organizacional. Essa análise oferece um diagnóstico preciso e o embasamento correto para a criação do Planejamento Estratégico de Comunicação.
A pesquisa do modo tabulado limita-se a analisar as opiniões dos entrevistados, que são medidas de forma quantitativa e percentual. Embora tenha muita precisão e qualidade, não aprofunda o resultado de forma a conhecer as razões pelas quais os entrevistados pensam e como se sentem a respeito de suas opiniões. Esse aspecto é marcante, pois determina a diferença entre a qualidade do trabalho.
RP Online: A auditoria de opinião é uma técnica exclusiva do relações públicas?
Flávio Schmidt: Sim, a auditoria é uma técnica exclusiva de relações públicas. Ela existe há muitos anos, porém somente agora está sendo reconhecida, desenvolvida e aplicada nos trabalhos das empresas.
RP Online: Que metodologia é aplicada para realização de uma auditoria?
Flávio Schmidt: A auditoria é desenvolvida por entrevistas individuais com os representantes de cada público, definidos por amostragem do universo. A técnica aplicada é a de roteiro aberto, evitando-se o uso de questionário fechado, o qual restringe a entrevista e prejudica a espontaneidade.
Busca-se durante a entrevista criar um clima de confiança e informalidade para que o entrevistado faça seus comentários à vontade e, à medida que desenvolve seu próprio raciocínio, estenda-se sobre os aspectos que conheça em maior profundidade sobre a empresa.É assegurado ao entrevistado a confidencialidade quanto à fonte de informação, o que não permite a identificação dos entrevistados.
A análise é feita pela somatória das opiniões, considerando as percepções, conteúdos, variáveis racionais e emocionais e as referências históricas. Dessa análise, extraem-se os conceitos que são apresentados como Diagnóstico, sob a forma de relatório.
O sistema, por suas características, não se adequa a tabulações, embora permita a classificação percentual das opiniões e dos conceitos positivos e negativos. Os elementos resultantes da avaliação são o Conceito e a Imagem.
RP Online: Qual é a importância da auditoria de opinião no trabalho de relações públicas?
Flávio Schmidt: A auditoria é fundamental para o conhecimento do ambiente em que o profissional está trabalhando. A Auditoria de Opinião é um instrumento de pesquisa qualitativa que traça com precisão o perfil da empresa sob o ponto de vista de seus públicos, observando os pontos positivos - que devem ser reforçados, os negativos - que devem ser corrigidos, e, em especial, as expectativas existentes em relação a ela, o que permite planejar acertadamente as ações futuras.
A Auditoria pode ser aplicada tanto internamente com funcionários, familiares e contratados, como externamente com clientes, fornecedores, concorrentes, governo, imprensa, comunidades e outros de interesse, simultaneamente ou não, dependendo do diagnóstico que se deseja ter.
RP Online: Quais são as variáveis que devem ser levadas em conta quando se faz uma auditoria?
Flávio Schmidt: Além da constatação quantitativa das opiniões, a auditoria identifica também as razões e motivos pelos quais os entrevistados têm uma determinada opinião, avaliando em profundidade os conceitos criados e as expectativas existentes em relação à empresa. Com este corte em profundidade na percepção dos entrevistados, o Diagnóstico da Auditoria representa base segura para o planejamento estratégico da comunicação.
RP Online: Qual é a necessidade de se elaborar um roteiro para uma auditoria?
Flávio Schmidt: O roteiro é imprescindível, pois representa a definição dos objetivos e onde se quer chegar com a pesquisa. É diferente do questionário, que é aplicado pergunta por pergunta. O roteiro é um instrumento de orientação para o entrevistado alcançar os objetivos da pesquisa, sem deixar o entrevistado incomodado e sem deixar que ele se afaste do escopo da entrevista.
RP Online: Como são apresentados e de que forma se mede os resultados de uma auditoria?
Flávio Schmidt: O resultado da auditoria é apresentado na forma de diagnóstico analítico, com todas as observações levantadas e identificadas pelos entrevistados, apresentando a somatória das opiniões, das percepções e das expectativas dos entrevistados. A análise pela somatória desses elementos formam os conceitos em torno da empresa e definem o perfil dela.
RP Online: É possível trabalhar apenas com resultados de pesquisa ou somente com resultados de auditoria?
Você pode trabalhar com os dois resultados. Dependerá naturalmente da própria necessidade e da profundidade que ser quer trabalhar. Se o resultado tem que ser em profundidade, é necessário aplicar as técnicas de entrevista em profundidade e nesse caso, essa técnica é a própria auditoria de opinião.
RP Online: Para o RP, qual é a importância de conhecer técnicas variadas de medição da opinião?
Flávio Schmidt: O profissional de Relações Públicas precisa, para desenvolver um bom trabalho, conhecer e aplicar as várias técnicas de pesquisa, pois a essência de seu trabalho é a interpretação de informações e análise para o planejamento estratégico. As ações são resultado direto desse conhecimento.
Adriana Viriato 6º Semestre
http://www.fafich.ufmg.br/rponline/arquivo/rponline/sitevelho/entrevista.htm
Responsabilidade social nas empresas
Projeto Ciranda
Apoio às famílias dos alunos do Caminhando, para facilitar o processo de inclusão social do jovem, incentivando a participação da família como agente fundamental para o desenvolvimento do filho com deficiência.
Para atuar de forma direta e indireta em alguns dos obstáculos enfrentados pelas famílias neste processo, as ações do Projeto Ciranda são divididas em três modalidades: o Social, com atendimento social, atendimento jurídico e visita domiciliar, o Psicossocial, com grupos temáticos e atividades culturais, e o sócioeducativo, com cursos profissionalizantes, oficinas de capacitação e palestras informativas.
Adriana Viriato 6º Semestre
Apoio às famílias dos alunos do Caminhando, para facilitar o processo de inclusão social do jovem, incentivando a participação da família como agente fundamental para o desenvolvimento do filho com deficiência.
Para atuar de forma direta e indireta em alguns dos obstáculos enfrentados pelas famílias neste processo, as ações do Projeto Ciranda são divididas em três modalidades: o Social, com atendimento social, atendimento jurídico e visita domiciliar, o Psicossocial, com grupos temáticos e atividades culturais, e o sócioeducativo, com cursos profissionalizantes, oficinas de capacitação e palestras informativas.
Adriana Viriato 6º Semestre
Um breve resumo sobre as Relações Públicas e Responsabilidade Social no SEBRAE nacional.
Sistema de Gestão de Pessoas (SGP)
Os principais objetivos do SGP:
• Proporcionar um modelo de gestão de pessoas alinhado com o propósito, estratégias, princípios e processos de trabalho do Sebrae, impulsionando as transformações de cultura e estilo de gestão necessárias;
• Condicionar a evolução na carreira, as ações de capacitação e as formas de reconhecimento às competências relevantes para a Organização e aos resultados alcançados;
• Incentivar o aprendizado contínuo e o comprometimento dos empregados com relação ao seu desenvolvimento profissional vinculado ao Direcionamento Estratégico da instituição;
• Co-responsabilizar os gestores pela condução do processo de gestão de pessoas;
• Gerenciar os investimentos em gestão de pessoas.
Postado por:
Alan Vieira dos Santos de Carvalho
Secretariado Executivo - matr: 10213163-5
(61)8409.0231 alansantos@globomail.com
SGP aborda temas que causam impacto nas vidas profissionais tais como carreira, desenvolvimento, reconhecimento e cultura organizacional. A política escolhida pelo Sebrae para gerir pessoas foi implantada em 2002 e elaborada a partir das mais modernas tendências em gestão de pessoas.
Desde que foi lançado já passou por quatro revisões, sendo a última, a mais significativa, em 2007. A gestão de pessoas por competências, base do SGP, é um modelo bom para a empresa e para os empregados, pois todos se pautam em diretrizes e critérios previamente estabelecidos e que ponderam a necessidade da instituição e os interesses do profissional.
Os principais objetivos do SGP:
• Proporcionar um modelo de gestão de pessoas alinhado com o propósito, estratégias, princípios e processos de trabalho do Sebrae, impulsionando as transformações de cultura e estilo de gestão necessárias;
• Condicionar a evolução na carreira, as ações de capacitação e as formas de reconhecimento às competências relevantes para a Organização e aos resultados alcançados;
• Incentivar o aprendizado contínuo e o comprometimento dos empregados com relação ao seu desenvolvimento profissional vinculado ao Direcionamento Estratégico da instituição;
• Co-responsabilizar os gestores pela condução do processo de gestão de pessoas;
• Gerenciar os investimentos em gestão de pessoas.
Postado por:
Alan Vieira dos Santos de Carvalho
Secretariado Executivo - matr: 10213163-5
(61)8409.0231 alansantos@globomail.com
Importamtíssimo: Acompanhe como a CGU (Controladoria Geral da União) atua!!!
"FRAUDE À VISTA", é o título usado pelo jornalisata Roberto Maltchik, em sua matéria, no site do jornal "O GLOBO".
"CGU quer investigar as motolâncias do Samu.
Motos foram entregues sem condições de realizar atendimento".
"Controladoria Geral da União vai investigar irregularidades na aquisição de motolâncias, motos para atendimento médico".
Acompanhem a matéria à partir deste link!!!
Por:
Alan Vieira dos Santos de Carvalho
Secretariado Executivo - matr: 10213163-5
(61)8409.0231 alansantos@globomail.com
"CGU quer investigar as motolâncias do Samu.
Motos foram entregues sem condições de realizar atendimento".
"Controladoria Geral da União vai investigar irregularidades na aquisição de motolâncias, motos para atendimento médico".
Acompanhem a matéria à partir deste link!!!
Por:
Alan Vieira dos Santos de Carvalho
Secretariado Executivo - matr: 10213163-5
(61)8409.0231 alansantos@globomail.com
domingo, 21 de novembro de 2010
O Profissional de Secretariado interagindo com a Responsabilidade Social
Em muitos lugares, o aumento da população humana não em sido atendido no nível de assistência necessário pelo estado. Como resultado, as milhares de pessoas sem condições para obter a qualificação exigida pela vida moderna. Assim, os bolsões de miséria se multiplicam. Miséria gera o aumento da violência, uma violência que alcança a todos em qualquer lugar.
Felizmente, cada vez mais pessoas e empresas têm acordado para essa realidade. Sem a participação de todos, o caos é iminente. O que pode ser feito para mudar a visão da minha empresa em relação às ações sociais?
Os profissionais de Secretariado precisam entender a necessidade do envolvimento de suas empresas na defesa da responsabilidade social. E por estarem próximos aos centros decisórios das empresas, têm a responsabilidade crucial de promover quanto desenvolver tais ações.
A empresa pode começar dando passos básicos, promovendo cursos de qualificação, oportunidades para estágios e treinamento. O orçamento para ações sociais podem ser ampliados com um plano de redução de gastos desnecessários.
Outra área de ação diz respeito à relação com outras empresas, criando parceiros que possam ampliar os efeitos das ações sociais. Permitindo que nosso progresso abra portas para promover ascensão social, estaremos contribuindo para a sociedade mais justas que tanto exigimos dos governos.
Valquíria Cristina Silva
6º Semestre Secretariado Executivo
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Ética e Responsabilidade Social nas Empresas
Hoje em dia, muitos executivos tem-se discutido com muita freqüência, sobre a responsabilidade social das empresas, perante todos os stank e holds, ou seja, sociedade, funcionários, acionistas e clientes. A preocupação com os princípios éticos, valores morais e um concerto abrangente de cultura é necessária para que estabeleçam critérios e parâmetros adequados para atividades empresariais socialmente responsáveis. Tem-se discutido com muita freqüência sobre ética, valores morais e culturas. Mas falta explicitá-los de forma mais sistemática que por um lado muitas organizações tentam estabelecer padrões de éticas e responsabilidade sociais em suas atividades e formas de gestão e por outro lado tem-se demonstrado o interesse por meio de acadêmicos, buscando explicitar de que forma a ética e a responsabilidade social deveriam se implantadas dentro das organizações.
As organizações precisam ser atenciosas não só as suas responsabilidades econômicas e legais. Mas também em suas responsabilidades éticas, morais e sociais. Valores morais dizem respeito a crenças pessoais sobre o comportamento eticamente correta ou incorreto, quanto em parte do próprio individuo quanto em relações aos outros. A moral pode ser vista como um conjunto de valores e regras de comportamento que as coletividades sejam elas nações ou grupos sociais ou até mesmo organizações que julgarem corretos e desejáveis.
A ética é mais sistematizada e corresponde a uma teoria ação rigidamente estabelecida. A moral em contrapartida é concebida rigidamente podendo variar de individuo para individuo e corresponde a uma teoria de ação rigidamente estabelecida. A moral em contrapartida menos rigidamente, podendo variar de acordo com cada país. Podemos afirmar que um dos efeitos da economia global é a adoção por todo o mundo de padrões éticos e morais mais rigorosos, seja pelas necessidades das próprias organizações de manter uma boa imagem perante o publico, seja pela demanda direta do publico para que todas as organizações atuem de acordo com tais padrões. Valores éticos e morais sempre influenciarem as atitudes das empresas, mas estão cada vez mais homogêneos e rigorosos.
O que está acontecendo é mais do que mera resposta dos negócios, as novas pressões sociais e econômicas criadas pela globalização. A pressão que um mercado globalizado exerce nas empresas faz com que elas precisam-se analisar continuamente. Essa preocupação em estabelecer sólidos princípios de responsabilidade social corporativa dentro das organizações não se restringe as empresas multinacionais atuantes no país, como é o caso da SHELL e da XEROX reconhecidamente avançados no desenvolvimento de praticas de responsabilidade social corporativa do mundo inteiro. Cada vez mais se tem visto com muita freqüência organizações brasileira como: NATURA, BOTICARIO, e BANCOS; Itaú, ABN AMRO BANK/BANCO REAL, UNIBANCO E BRADESCO.
Conduzindo suas atividades segundo padrões de responsabilidade social corporativa, seja por meio de ações sociais que agem diretamente sobre comunidades carentes, seja pela preocupação com o meio ambiente ou pelo cuidado de não negociar fornecedores que utilizam mão de obra infantil seja por meio de criação de fundos de investimento socialmente responsáveis. Uma visão limitada do que geram princípios éticos e valores culturais a considerar a responsabilidade social corporativa em conceito de difícil aceitação nos meios empresariais brasileiros, que ainda tenderiam a funcionar de acordo com traços culturais de oportunismo. No entanto pesquisas e noticiários apontam outra realidade. Há uma preocupação crescente das empresas com responsabilidades social fazendo nascer uma nova mentalidade empresarial: uma boa mentalidade que valoriza a cultura de uma boa conduta empresarial para a qual eficiência e lucro podem ser combinados com valores, cidadania, preservação ambiental e ética nos negócios.
Erondina Silva Sousa
Fundação Abrinq
Instituição sem fins lucrativos, foi criada em 1990 - ano da promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente - com o objetivo de mobilizar a sociedade para questões relacionadas aos direitos da infância e da adolescência. Seu trabalho é pautado pela Convenção Internacional dos Direitos da Criança (ONU, 1989), Constituição Federal Brasileira (1988) e Estatuto da Criança e do Adolescente (1990).
Elén, aluna do 6º Semestre
- Missão
Promover a defesa dos direitos e o exercício da cidadania de crianças e adolescentes.
- Visão
Uma sociedade justa e responsável pela proteção e pelo pleno desenvolvimento de suas crianças e adolescentes.
- Valores
Ética, transparência, solidariedade, diversidade, autonomia e independência.
Elén, aluna do 6º Semestre
O que é a Controladoria-Geral da União?
A CGU (Controladoria-Geral da União) é o órgão do Governo Federal responsável por controlar o uso do dinheiro que o governo arrecada de impostos. Esse dinheiro pertence ao povo e deve se transformar em benefício para a população. Por isso se fala que esse dinheiro é publico e deve ser gasto de forma correta pelos administradores do governo.
O dinheiro público deve ser utilizado por esses administradores para beneficiar a sociedade e melhorar a qualidade de vida da população. O dinheiro deve ser investido na construção de hospitais, escolas, estradas e outras ações que tragam melhorias para todos.
O trabalho da CGU é saber se estão usando bem o dinheiro público para que não haja corrupção. Por isso, ela controla o que é gasto e ensina os administradores como esse dinheiro deve ser utilizado.
A CGU também informa a população sobre como estão sendo gastos os recursos públicos. Isso é o que se chama transparência na administração pública. Dessa forma, ela incentiva as pessoas a também exercerem o controle daqueles gastos, apura reclamações e recebe sugestões sobre as ações do governo.
O programa visita municípios para orientar a população, distribui cartilhas, oferece cursos pela internet e ensina aos cidadãos como fazer essa fiscalização e saber se o dinheiro é gasto de forma correta.
Outra atividade do Programa Olho Vivo no Dinheiro Público são os concursos culturais e de desenho e redação, dos quais as crianças e adolescentes podem participar.
A população tem o direito de saber como esses recursos estão sendo aplicados. Às vezes, infelizmente, existem administradores desonestos que se apropriam do dinheiro público, enquanto a população fica sem atendimento médico, sem merenda escolar, sem obras e serviços essenciais para viver com mais conforto e dignidade.
Em muitas cidades a população não tem responsabilidade de procurar como está sendo gasto o dinheiro público na sua cidade, e é por isso que ela não anda para frente, não tem esgotos e outros recursos necessários para o desenvolvimento da população.
Cuide bem da cidade que você vive, lute para que ela fique bonita. Procure a prefeitura e discuta sobre os seus direitos, e participe das reuniões da câmara e associações de moradores, assim estarás garantindo o seu direito de cidadão.
O dinheiro público deve ser utilizado por esses administradores para beneficiar a sociedade e melhorar a qualidade de vida da população. O dinheiro deve ser investido na construção de hospitais, escolas, estradas e outras ações que tragam melhorias para todos.
O trabalho da CGU é saber se estão usando bem o dinheiro público para que não haja corrupção. Por isso, ela controla o que é gasto e ensina os administradores como esse dinheiro deve ser utilizado.
A CGU também informa a população sobre como estão sendo gastos os recursos públicos. Isso é o que se chama transparência na administração pública. Dessa forma, ela incentiva as pessoas a também exercerem o controle daqueles gastos, apura reclamações e recebe sugestões sobre as ações do governo.
Programa Olho Vivo no Dinheiro Público
Para que as pessoas saibam como podem fiscalizar o dinheiro que é gasto pelo governo, a CGU criou o Programa Olho Vivo no Dinheiro Público.O programa visita municípios para orientar a população, distribui cartilhas, oferece cursos pela internet e ensina aos cidadãos como fazer essa fiscalização e saber se o dinheiro é gasto de forma correta.
Outra atividade do Programa Olho Vivo no Dinheiro Público são os concursos culturais e de desenho e redação, dos quais as crianças e adolescentes podem participar.
Parceria com o UNODC
A CGU atua em parceria com o UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime), agência da ONU que tem representações em vários países e trabalha para prevenir o uso de drogas e enfrentar o crime organizado, a corrupção, promover justiça, segurança, saúde e direitos humanos. O UNODC é guardião da Convenção da ONU contra a Corrupção, em vigor desde 2005, da qual fazem parte 141 países, entre eles o Brasil, que vem aprimorando as leis nacionais e desenvolvendo ações contra a corrupção. Por meio dessa parceria foi criado o sítio Criança Cidadã. Leia a redação vencedora do 1º Concurso de Desenho e Redação da CGU
“Como será o futuro do Brasil com o dinheiro público bem aplicado?” Essa foi a pergunta lançada aos estudantes do Brasil pelo 4º Concurso de Desenho e Redação da Controladoria-Geral da União (CGU). Dentre os milhares de trabalhos recebidos, a Comissão Julgadora selecionou as 33 melhores obras, divididas em 11 categorias, como vencedoras do certame. Além dos estudantes, três escolas foram premiadas na categoria Escola-Cidadã pelos planos de sensibilização e mobilização desenvolvidos para o concurso.
“Como será o futuro do Brasil com o dinheiro público bem aplicado?” Essa foi a pergunta lançada aos estudantes do Brasil pelo 4º Concurso de Desenho e Redação da Controladoria-Geral da União (CGU). Dentre os milhares de trabalhos recebidos, a Comissão Julgadora selecionou as 33 melhores obras, divididas em 11 categorias, como vencedoras do certame. Além dos estudantes, três escolas foram premiadas na categoria Escola-Cidadã pelos planos de sensibilização e mobilização desenvolvidos para o concurso.
5ª SÉRIE (6º ANO)
1ª Colocada: Rafaela Alves da Silva – 11 anos – Mato Grosso
Os direitos dos cidadãos
Todos os cidadãos têm direito de saber como está sendo gasto o dinheiro público, dinheiro que nós pagamos através dos impostos. Esse dinheiro que pagamos contribui com merenda escolar, creches, escolas, assistência aos idosos, saúde e remédios, esgotos, apostilas que recebemos na escola, postos de saúde e outros órgãos em benefícios da população.A população tem o direito de saber como esses recursos estão sendo aplicados. Às vezes, infelizmente, existem administradores desonestos que se apropriam do dinheiro público, enquanto a população fica sem atendimento médico, sem merenda escolar, sem obras e serviços essenciais para viver com mais conforto e dignidade.
Em muitas cidades a população não tem responsabilidade de procurar como está sendo gasto o dinheiro público na sua cidade, e é por isso que ela não anda para frente, não tem esgotos e outros recursos necessários para o desenvolvimento da população.
Cuide bem da cidade que você vive, lute para que ela fique bonita. Procure a prefeitura e discuta sobre os seus direitos, e participe das reuniões da câmara e associações de moradores, assim estarás garantindo o seu direito de cidadão.
Fonte: http://www.portalzinho.cgu.gov.br/
+ Acesse:http://www.portaldatransparencia.gov.br/
http://www.cgu.gov.br/olhovivo/
Daiana Oliveira aluna do 6º semestre
+ Acesse:http://www.portaldatransparencia.gov.br/
http://www.cgu.gov.br/olhovivo/
Daiana Oliveira aluna do 6º semestre
A NATUREZA PEDE SOCORRO
A NATUREZA PEDE SOCORRO
http://www.youtube.com/watch?v=-xUt31hgYKQ -DVD “Mudança do clima, mudança de vidas”,
Assisti ao DVD “Mudança do clima, mudança de vidas”, produzido pelo Greenpeace e fiquei boquiaberto com o que vi. Todo mundo sabe que o aquecimento global é o aumento da temperatura da Terra, causado principalmente pela poluição, que intensifica o efeito estufa, mas poucos sabem os detalhes desse desastroso desequilíbrio.
E pensar que durante séculos, o efeito estufa contribuiu para o esfriamento da Terra e para a existência de vida no planeta, pois sem ele a temperatura global seria -17ºC, porém, hoje essa situação se reverteu. O lançamento constante de gases na camada de ozônio tornou-a mais espessa, o que conseqüentemente começou a reter mais gases e que foram sendo refletidos em forma de calor para a Terra. O que um dia fora fundamental para a existência de vida no planeta, hoje é uma ameaça para a sobrevivência dos seres na Terra.
Foi a partir da Revolução Industrial que o aquecimento global se intensificou de forma absurda. O lançamento de CO2 (gás carbônico), CH4 (metano) e outros gases poluentes tornaram-se constante, agravando a situação da camada de ozônio. O aquecimento global trouxe consigo negatividades para todo o planeta.
Somente no último século a temperatura da Terra aumentou em 0,7ºC. Parece pouco, mas o mundo todo já pode sentir as conseqüências desse aumento. Entre 2004 e 2005, os agricultores gaúchos enfrentaram a maior estiagem dos últimos 50 anos. O volume das águas das Cataratas do Iguaçu, cartão postal do Brasil, caiu aproximadamente 20%.
Em março de 2004, toda a comunidade científica mundial se espantou com o primeiro furacão já registrado no Atlântico Sul. Batizado de Catarina, devastou cidades de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, deixando números assustadores: 11 mortos, 150 feridos, 32.000 casas danificadas e 400 destruídas e um prejuízo de mais de 1 bilhão de reais. Estudos comprovam que a região Sul é a segunda mais vulnerável à ocorrência de tornados. Somente no último século foram registrados 40 tornados em Santa Catarina. O Brasil não esta preparado para receber furacões de intensidade de um F3, F4 ou F5. As previsões são preocupantes. O Atlântico Sul pode virar rota de grandes furacões, num planeta com temperaturas mais quentes.
O Brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial de paises mais poluídores do mundo. Isso se deve não apenas à industrialização e aos carros, mas principalmente à destruição da Amazônia. Entre os anos de 2000 e 2005, cerca de 130.000 Km2 da floresta foram destruídos, uma área equivalente a Portugal e Holanda juntos, isso é preocupante. Anualmente, são lançados de 200 a 300 milhões de toneladas de carbono, pelas queimadas e pelo desmatamento. E o problema não é só no Brasil, mas também está presente nas florestas tropicais da África e da Ásia.
Em 2005, a Amazônia sofreu a maior seca que se teve notícia. A bacia amazônica, a maior do mundo, ficou com cenários de deserto. Com a seca e a derrubada das árvores aumenta a concentração de gases na superfície da terra o que afeta o clima. Com as temperaturas mais quentes as queimadas naturais são turbinadas devastando ainda mais a floresta e favorecendo fenômenos climáticos e a savanizacão da Amazônia.
A temperatura do oceano aumentou em 0,5ºC nos últimos anos, com isso as calotas polares estão derretendo rapidamente, aumentando assim o nível do mar em 30 a 60 cm. O que era para acontecer daqui a anos já pode ser visto nas principais cidades litorâneas brasileiras.No Rio de Janeiro o mar avança cada vez mais destruindo a orla marítima. O Recife perdeu dois metros de praia em apenas dez anos. O aquecimento das águas dos oceanos, provoca também, o branqueamento dos recifes de corais.
O fato é: ou a humanidade adota medidas para que as emissões dos gases sejam reduzidas, ou levará o planeta a um desastre ecológico. Se a temperatura da Terra ultrapassar 2ºC, o mundo sofrerá impactos cada vez maiores e piores, com mais enchentes, furacões, secas e outros fenômenos. Se a devastação da Amazônia continuar no ritmo atual, em 2050 ela já terá perdido 3,2 milhões de Km2 de sua extensão, ou seja, metade da floresta. Metade das espécies animais e vegetais estarão extintas e nem mesmo os grandes mamíferos vão escapar. A dengue e a malária poderão se alastrar por todo o Brasil. O derretimento das geleiras da Groenlândia vão continuar ate o fim século, com isso o nível do mar aumentara em sete metros, e as cidades litorâneas vão sofrer drasticamente.
O Brasil tem um potencial imenso para produção de energias renováveis, e por ser um pais tropical pode usufruir dos seus recursos naturais sem causar mais danos, como por exemplo as energias eólicas e solar, as pequenas hidrelétricas também são uma solução. É necessário também que o governo crie uma política nacional sobre mudanças climáticas. Eu e você também podemos ajudar a diminuir as emissões de gases, com simples mudanças de hábitos domésticos.
POR : João Cumarú · Recife, PE
Carla Coutinho - secreatariado executi
http://www.youtube.com/watch?v=-xUt31hgYKQ -DVD “Mudança do clima, mudança de vidas”,
Assisti ao DVD “Mudança do clima, mudança de vidas”, produzido pelo Greenpeace e fiquei boquiaberto com o que vi. Todo mundo sabe que o aquecimento global é o aumento da temperatura da Terra, causado principalmente pela poluição, que intensifica o efeito estufa, mas poucos sabem os detalhes desse desastroso desequilíbrio.
E pensar que durante séculos, o efeito estufa contribuiu para o esfriamento da Terra e para a existência de vida no planeta, pois sem ele a temperatura global seria -17ºC, porém, hoje essa situação se reverteu. O lançamento constante de gases na camada de ozônio tornou-a mais espessa, o que conseqüentemente começou a reter mais gases e que foram sendo refletidos em forma de calor para a Terra. O que um dia fora fundamental para a existência de vida no planeta, hoje é uma ameaça para a sobrevivência dos seres na Terra.
Foi a partir da Revolução Industrial que o aquecimento global se intensificou de forma absurda. O lançamento de CO2 (gás carbônico), CH4 (metano) e outros gases poluentes tornaram-se constante, agravando a situação da camada de ozônio. O aquecimento global trouxe consigo negatividades para todo o planeta.
Somente no último século a temperatura da Terra aumentou em 0,7ºC. Parece pouco, mas o mundo todo já pode sentir as conseqüências desse aumento. Entre 2004 e 2005, os agricultores gaúchos enfrentaram a maior estiagem dos últimos 50 anos. O volume das águas das Cataratas do Iguaçu, cartão postal do Brasil, caiu aproximadamente 20%.
Em março de 2004, toda a comunidade científica mundial se espantou com o primeiro furacão já registrado no Atlântico Sul. Batizado de Catarina, devastou cidades de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, deixando números assustadores: 11 mortos, 150 feridos, 32.000 casas danificadas e 400 destruídas e um prejuízo de mais de 1 bilhão de reais. Estudos comprovam que a região Sul é a segunda mais vulnerável à ocorrência de tornados. Somente no último século foram registrados 40 tornados em Santa Catarina. O Brasil não esta preparado para receber furacões de intensidade de um F3, F4 ou F5. As previsões são preocupantes. O Atlântico Sul pode virar rota de grandes furacões, num planeta com temperaturas mais quentes.
O Brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial de paises mais poluídores do mundo. Isso se deve não apenas à industrialização e aos carros, mas principalmente à destruição da Amazônia. Entre os anos de 2000 e 2005, cerca de 130.000 Km2 da floresta foram destruídos, uma área equivalente a Portugal e Holanda juntos, isso é preocupante. Anualmente, são lançados de 200 a 300 milhões de toneladas de carbono, pelas queimadas e pelo desmatamento. E o problema não é só no Brasil, mas também está presente nas florestas tropicais da África e da Ásia.
Em 2005, a Amazônia sofreu a maior seca que se teve notícia. A bacia amazônica, a maior do mundo, ficou com cenários de deserto. Com a seca e a derrubada das árvores aumenta a concentração de gases na superfície da terra o que afeta o clima. Com as temperaturas mais quentes as queimadas naturais são turbinadas devastando ainda mais a floresta e favorecendo fenômenos climáticos e a savanizacão da Amazônia.
A temperatura do oceano aumentou em 0,5ºC nos últimos anos, com isso as calotas polares estão derretendo rapidamente, aumentando assim o nível do mar em 30 a 60 cm. O que era para acontecer daqui a anos já pode ser visto nas principais cidades litorâneas brasileiras.No Rio de Janeiro o mar avança cada vez mais destruindo a orla marítima. O Recife perdeu dois metros de praia em apenas dez anos. O aquecimento das águas dos oceanos, provoca também, o branqueamento dos recifes de corais.
O fato é: ou a humanidade adota medidas para que as emissões dos gases sejam reduzidas, ou levará o planeta a um desastre ecológico. Se a temperatura da Terra ultrapassar 2ºC, o mundo sofrerá impactos cada vez maiores e piores, com mais enchentes, furacões, secas e outros fenômenos. Se a devastação da Amazônia continuar no ritmo atual, em 2050 ela já terá perdido 3,2 milhões de Km2 de sua extensão, ou seja, metade da floresta. Metade das espécies animais e vegetais estarão extintas e nem mesmo os grandes mamíferos vão escapar. A dengue e a malária poderão se alastrar por todo o Brasil. O derretimento das geleiras da Groenlândia vão continuar ate o fim século, com isso o nível do mar aumentara em sete metros, e as cidades litorâneas vão sofrer drasticamente.
O Brasil tem um potencial imenso para produção de energias renováveis, e por ser um pais tropical pode usufruir dos seus recursos naturais sem causar mais danos, como por exemplo as energias eólicas e solar, as pequenas hidrelétricas também são uma solução. É necessário também que o governo crie uma política nacional sobre mudanças climáticas. Eu e você também podemos ajudar a diminuir as emissões de gases, com simples mudanças de hábitos domésticos.
POR : João Cumarú · Recife, PE
Carla Coutinho - secreatariado executi
O Boticário e o Pacto Global
O Boticário e o Pacto Global
Há 9 anos o Boticário aderiu ao Pacto Global da ONU (Organização das Nações Unidas), um acordo voluntário pelo qual empresas de todo o mundo se comprometem a garantir o respeito a dez princípios, relativos aos seguintes temas: direitos humanos, trabalho, meio ambiente e corrupção.
Todos os membros do Pacto Global, mais de 5.000 empresas no mundo, sendo 239 brasileiras, estão comprometidos a comunicar seus progressos na implementação desses princípios em seus relatórios anuais.
Neste ano O Boticário reafirmou esse compromisso com a entrega do COP (Communication on Progress), documento que ratifica a adesão ao desafio. O COP está disponível no site do Pacto Global. Clique e conheça
Uma campanha muito importante promovida pelo Pacto é a Seal the Deal, que em tradução livre significa “Selar o Acordo”. È uma iniciativa que tem por objetivo chamar as empresas seguidoras para um acordo climático mais balanceado, justo e efetivo.
A Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP 15) acontecerá em Copenhague, na Dinamarca, entre 7 e 18 de dezembro de 2009.
É importante o compromisso de todos, não só das empresas!
Por Clelma Montes
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
RESPONSABILIDADE SOCIAL DE EMPRESA - NO BRASIL
Linda Leite -Secretariado Executivo
POR SAPHYRA RUFFEIL*
A empresa é hoje o grande protagonista do mundo do trabalho e isso significa dizer que sobre ela se constroem relações de sobrevivência e da própria formação e expansão da personalidade. O trabalho, depois da família e da escola, é o lócus do aprendizado de relações interpessoais e de superação de desafios intelectuais e emocionais, cuja carga simbólica é suporte da própria formação da personalidade. O salário não é apenas fonte de subsistência: ele também é o veículo da realização de sonhos e de aspirações pessoais. Com esse entendimento de empresa protagonista é que a Responsabilidade Social Empresarial vem se apoderar das lacunas deixadas pelo poder público, nas questões sociais, e reescrever uma relação de mercado.
Pode-se dizer que o despertar da responsabilidade social das empresas não tem um histórico cronologicamente definido. Há, na verdade, uma evolução da postura das organizações em face da questão social, provocada por uma série de acontecimentos sócio-políticos determinantes e, também, por aqueles que foram conseqüência da inovação tecnológica e da globalização do mercado. A idéia de responsabilidade social incorporada aos negócios é, portanto, relativamente recente. Com o surgimento de novas demandas e maior pressão por transparência nos negócios, empresas se vêem forçadas a adotar uma postura mais responsável em suas ações.
No Brasil, os indícios de que uma mudança de mentalidade empresarial estava acontecendo são percebidos desde meados da década de 60, quando novas idéias começam a serem discutidas e é criada a Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE), sendo publicada a 'Carta de Princípios do Dirigente Cristão de Empresas', em 1965. A difusão dessas idéias, no entanto, tomou impulso a partir da segunda metade dos anos 70, quando mereceram destaque como ponto central do 2° Encontro Nacional de Dirigentes de Empresas. Um dos princípios da ADCE Brasil baseava-se na aceitação por seus membros de que as empresas além de produzir bens e serviços, devem possuir função social que se realiza em nome dos trabalhadores e do bem-estar da comunidade em geral.
A consciência de responsabilidade social do empresariado brasileiro teve certas instituições como protagonistas desta história e como catalisadores importantes e diretamente responsáveis pelo despertar desta consciência. A pioneira dessas instituições foi o Grupo de Instituições, Fundações e Empresas (GIFE), surgido em 1989, mas somente institucionalizada e formalizada em 1995, IBASE 1990 com o Balanço Social, Gazeta Mercantil Balanço Social 1997, reforçado pela criação da Fundação ABRINQ em 1989, por fim o Instituto Ethos em 1998. O que conceitua a RSE trata-se da relação ética em todas suas ações, políticas, e práticas, sejam elas com o seu público interno ou externo, o qual nos afirma que a gestão empresarial que tenha como referência apenas o interesse dos acionistas torna-se insuficiente neste novo contexto, pois o mesmo requer uma gestão pautada pelos interesses e contribuições de um conjunto maior de partes interessadas. Portanto, a busca da excelência pelas empresas passa a ter como objetivos a qualidade nas relações e a sustentabilidade econômica, social e ambiental.
Sabemos que, o conceito de RSE às vezes está associado à prática filantrópica, pois é muito comum ver empresários e empresas divulgando nos meios de comunicação a participação ou o apoio a projetos sociais, através de doações. No entanto, a questão da responsabilidade social abrange muito mais do que simples doações financeiras ou materiais. De acordo com Silva (2001), 'filantropia significa amizade do homem para com o outro homem'. Significa ajuda e possui um caráter assistencialista. Trata-se de uma ação externa à empresa, tendo como benefício à comunidade, tornando-se um paliativo para uma grave conjuntura social.
As empresas estão inseridas em um ambiente de incertezas e de muitas pressões das partes interessadas que exigem cada vez mais um desempenho global que promova a eficiência, eficácia, efetividade e economicidade, que tenham suas operações 'limpas' e ações transparentes e socialmente responsáveis. Neste contexto, nos últimos 40 anos foram desenvolvidas inúmeras técnicas gerenciais direcionadas às organizações a buscarem garantir sua sobrevivência no mercado e maximizar os seus resultados financeiros. Porém, como gerar competitividade vem dia após dia tornando-se um desafio central para as empresas.
Na busca da garantia de espaço no mercado globalizado, na potencialização do seu desenvolvimento, as empresas inteligentes, incansáveis na redefinição de seus valores como forma de adequá-los às necessidades mercadológicas vigentes, desenvolvem um novo comportamento voltado para o seu estabelecimento no mundo competitivo: Responsabilidade Social de Empresas (RSE), esta é a nova forma de 'como fazer' adotada pelas empresas modernas
Muito do debate sobre a responsabilidade social empresarial já foi desenvolvido mundo afora, mas o Brasil tem dado passos largos no sentido da profissionalização do setor e da busca por estratégias de inclusão social através do setor privado. E, assim, as empresas descobriram que uma das formas de se tornarem competitivas está associada a fazer o bem, e aí devemos esquecer o conceito ultrapassado de filantropia e passarmos a visualizar o bem desenvolvido pelas empresas de forma abrangente, relacionado o compromisso com o ambiente que está inserido e o desenvolvimento da satisfação das partes interessadas.
Pelo apresentado podemos considerar que a Responsabilidade Social de Empresas é uma forma de gestão estratégica que vai muito além da obrigatoriedade legal e do marketing social, o qual vem para reforçar as práticas de sustentabilidade, é na verdade o comprometimento permanente da empresa, em adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento global da sociedade.
POR SAPHYRA RUFFEIL*
A empresa é hoje o grande protagonista do mundo do trabalho e isso significa dizer que sobre ela se constroem relações de sobrevivência e da própria formação e expansão da personalidade. O trabalho, depois da família e da escola, é o lócus do aprendizado de relações interpessoais e de superação de desafios intelectuais e emocionais, cuja carga simbólica é suporte da própria formação da personalidade. O salário não é apenas fonte de subsistência: ele também é o veículo da realização de sonhos e de aspirações pessoais. Com esse entendimento de empresa protagonista é que a Responsabilidade Social Empresarial vem se apoderar das lacunas deixadas pelo poder público, nas questões sociais, e reescrever uma relação de mercado.
Pode-se dizer que o despertar da responsabilidade social das empresas não tem um histórico cronologicamente definido. Há, na verdade, uma evolução da postura das organizações em face da questão social, provocada por uma série de acontecimentos sócio-políticos determinantes e, também, por aqueles que foram conseqüência da inovação tecnológica e da globalização do mercado. A idéia de responsabilidade social incorporada aos negócios é, portanto, relativamente recente. Com o surgimento de novas demandas e maior pressão por transparência nos negócios, empresas se vêem forçadas a adotar uma postura mais responsável em suas ações.
No Brasil, os indícios de que uma mudança de mentalidade empresarial estava acontecendo são percebidos desde meados da década de 60, quando novas idéias começam a serem discutidas e é criada a Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE), sendo publicada a 'Carta de Princípios do Dirigente Cristão de Empresas', em 1965. A difusão dessas idéias, no entanto, tomou impulso a partir da segunda metade dos anos 70, quando mereceram destaque como ponto central do 2° Encontro Nacional de Dirigentes de Empresas. Um dos princípios da ADCE Brasil baseava-se na aceitação por seus membros de que as empresas além de produzir bens e serviços, devem possuir função social que se realiza em nome dos trabalhadores e do bem-estar da comunidade em geral.
A consciência de responsabilidade social do empresariado brasileiro teve certas instituições como protagonistas desta história e como catalisadores importantes e diretamente responsáveis pelo despertar desta consciência. A pioneira dessas instituições foi o Grupo de Instituições, Fundações e Empresas (GIFE), surgido em 1989, mas somente institucionalizada e formalizada em 1995, IBASE 1990 com o Balanço Social, Gazeta Mercantil Balanço Social 1997, reforçado pela criação da Fundação ABRINQ em 1989, por fim o Instituto Ethos em 1998. O que conceitua a RSE trata-se da relação ética em todas suas ações, políticas, e práticas, sejam elas com o seu público interno ou externo, o qual nos afirma que a gestão empresarial que tenha como referência apenas o interesse dos acionistas torna-se insuficiente neste novo contexto, pois o mesmo requer uma gestão pautada pelos interesses e contribuições de um conjunto maior de partes interessadas. Portanto, a busca da excelência pelas empresas passa a ter como objetivos a qualidade nas relações e a sustentabilidade econômica, social e ambiental.
Sabemos que, o conceito de RSE às vezes está associado à prática filantrópica, pois é muito comum ver empresários e empresas divulgando nos meios de comunicação a participação ou o apoio a projetos sociais, através de doações. No entanto, a questão da responsabilidade social abrange muito mais do que simples doações financeiras ou materiais. De acordo com Silva (2001), 'filantropia significa amizade do homem para com o outro homem'. Significa ajuda e possui um caráter assistencialista. Trata-se de uma ação externa à empresa, tendo como benefício à comunidade, tornando-se um paliativo para uma grave conjuntura social.
As empresas estão inseridas em um ambiente de incertezas e de muitas pressões das partes interessadas que exigem cada vez mais um desempenho global que promova a eficiência, eficácia, efetividade e economicidade, que tenham suas operações 'limpas' e ações transparentes e socialmente responsáveis. Neste contexto, nos últimos 40 anos foram desenvolvidas inúmeras técnicas gerenciais direcionadas às organizações a buscarem garantir sua sobrevivência no mercado e maximizar os seus resultados financeiros. Porém, como gerar competitividade vem dia após dia tornando-se um desafio central para as empresas.
Na busca da garantia de espaço no mercado globalizado, na potencialização do seu desenvolvimento, as empresas inteligentes, incansáveis na redefinição de seus valores como forma de adequá-los às necessidades mercadológicas vigentes, desenvolvem um novo comportamento voltado para o seu estabelecimento no mundo competitivo: Responsabilidade Social de Empresas (RSE), esta é a nova forma de 'como fazer' adotada pelas empresas modernas
Muito do debate sobre a responsabilidade social empresarial já foi desenvolvido mundo afora, mas o Brasil tem dado passos largos no sentido da profissionalização do setor e da busca por estratégias de inclusão social através do setor privado. E, assim, as empresas descobriram que uma das formas de se tornarem competitivas está associada a fazer o bem, e aí devemos esquecer o conceito ultrapassado de filantropia e passarmos a visualizar o bem desenvolvido pelas empresas de forma abrangente, relacionado o compromisso com o ambiente que está inserido e o desenvolvimento da satisfação das partes interessadas.
Pelo apresentado podemos considerar que a Responsabilidade Social de Empresas é uma forma de gestão estratégica que vai muito além da obrigatoriedade legal e do marketing social, o qual vem para reforçar as práticas de sustentabilidade, é na verdade o comprometimento permanente da empresa, em adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento global da sociedade.
Responsabilidade Social: O Novo Papel das Empresas
Os objetivos do Milênio são um conjunto de oito macro- metas, a serem atingidos pelos países signatários até o ano de 2.015, por meio de ações efetivas dos Governos, empresas privadas e da sociedade como um todo. Logo, os oito objetivos são:
1. Acabar com a fome e a miséria;
2. Educação básica e de qualidade para todos;
3. Igualdade entre os sexos e a valorização da mulher;
4. Reduzir a mortalidade infantil;
5. Melhorar a saúde das gestantes;
6. Combater a aids, a malária e outras doenças;
7. Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente;
8. Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento.
São dois os pressupostos da responsabilidade social empresarial:
O adequado cumprimento de toda a legislação, em seus variados âmbitos (ambiental, trabalhista, previdenciária, fiscal, etc.);
A postura ética e moral adotada em qualquer relação.
Assim, se determinada empresa frauda o faturamento de suas vendas para pagar menos impostos, não adota parâmetros de qualidade ambiental ou utiliza mão de obra infantil em seus quadros por exemplo, estará fadada a não cumprir seu papel dentro da sociedade, comprometendo sua própria existência.
Daí, se afirmar que a expressão cidadania empresarial se traduz no apoio e no desenvolvimento de ações em benefício de toda a sociedade, bem como, nas práticas que de algum modo beneficiem diretamente os interesses das empresas, em relação ao bem-estar de seus funcionários e seus familiares.
Atualmente, várias empresas, independente de seu porte, estão se movimentando no sentido de assumir sua co-responsabilidade em prol do desenvolvimento social, agindo em diferentes focos, estratégias e temas. O cuidado com as questões ambientais, tem se tornado um dos principais fatores determinantes no sucesso ou fracasso organizacional, de sorte que, certificações como a ISO 14.001 (Qualidade Ambiental) tem sido bastante requisitadas às Certificadoras, pois pesquisas demonstram que grande parte dos consumidores jamais voltariam a comprar produtos ou usar serviços de uma empresa que polui o meio ambiente, por exemplo. E essa é apenas uma das facetas que se descortinam, pois a sociedade e especificamente o consumidor está mudando, ao exigir que questões até então não consideradas importantes, como o tratamento e necessidades dos funcionários, sejam levadas em conta no momento da escolha do produto ou do serviço.
O investimento social privado é um desdobramento imediato da responsabilidade social empresarial, através do qual se planeja e monitora a utilização voluntária de recursos privados, ainda que provenientes de pessoas físicas, em projetos que possuam interesse público. Logo, determinadas verbas privadas são destinadas para programas sociais que, em sua grande maioria, são distribuídos, através dos braços sociais empresariais, representados pelas Fundações e Institutos. Assim, é impossível pensar em investimento social privado, sem o exercício da responsabilidade social, que por sua vez, remete aos conceitos fundamentais de ética e cidadania.
Em suma, a empresa que é socialmente responsável vai além da sua pura obrigação. Adota posturas explícitas decorrentes da própria consistência e maturidade das condutas éticas previamente adotadas pela organização, o que faz a empresa cumprir seu novo papel: o da responsabilidade social empresarial.
Angela Santos
VANTAGENS OBTIDAS AO SE ADOTAR A RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL
Questiona-se cada vez mais, o papel da iniciativa privada. Essa discussão ocorre em nível global, nacional, regional e local. diante dos desafios sociais e ambientais do mercado globalizado nos dias atuais, a responsabilidade social vem apresentando como um instrumento de transformação da sociedade. As empresas, que estrategicamente estão voltadas à gestão da responsabilidade social, assumem uma função de relevante interesse social tratando de questões como meio ambiente, educação, saúde e outros. A atividade social da empresa pode ser efetivada por meio do voluntariado de seus profissionais, disponibilização de verbas, doação de produtos ou serviços, no sentido de colaborar a médio e longo prazo. Dar autonomia a essas instituições sociais, não se trata apenas de doar dinheiro, mas de mobilizar a empresa em prol de uma causa. A empresa bem sucedida deve conviver com a comunidade onde atua, pois é nela que encontra empregados, clientes e fornecedores. O exercício da responsabilidade social incorpora na cultura da empresa a busca do bem estar da sociedade, associado ao crescimento da própria organização. Com a prática da responsabilidade social e a sua evidenciação, as empresas adquirem retorno institucional e a valorização da sua imagem, gerando benefícios tanto para ela como para a sociedade.
FONTE: http://www.administradores.com.br/informe-se/producao-academica/vantagens-obtidas-ao-se-adotar-a-responsabilidade-social-empresarial/995/
Por
Denise Moura
FONTE: http://www.administradores.com.br/informe-se/producao-academica/vantagens-obtidas-ao-se-adotar-a-responsabilidade-social-empresarial/995/
Por
Denise Moura
RESPONSABILIDADE SOCIAL ELETROBRAS CENTRAIS ELETRICAS
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INDICADORES SOCIAIS
LUCI CAREN |
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