quarta-feira, 29 de setembro de 2010
"Os 10 mandamentos da responsabilidade social"
“1. Antes de implantar um projeto social pergunte para umas vinte entidades do Terceiro Setor para saber o que elas realmente precisam.
A maioria das empresas começa seu projeto social procurando uma “boa idéia” internamente.
Contrariando os preceitos da administração que exige pesquisar primeiro o mercado antes de sair criando novos, na área social estes princípios são jogados fora.
A maioria dos projetos começa nos departamentos de marketing das empresas sem consultar as entidades que são do ramo.
O espírito do Terceiro Setor é “servir o outro”, e isto significa perguntar primeiro: “O que vocês precisam?”.
2. O que as entidades precisam normalmente não é o que sua empresa faz, nem o que a sua empresa quer fazer.
O conceito de “sinergia” é muito atraente e poderoso para a maioria dos executivos, mas lembra um pouco aquele escoteiro que atravessa um cego para o outro lado da rua sem perguntar se é isso que o cego queria.
Dar aula de inglês para moradores de favelas só porque você tem uma cadeia de escolas de inglês, não é resolver o problema do Terceiro Setor. Mas é o que uma escola de inglês tende a fazer.
Pode ser uma forma de resolver o seu problema na área social, com o menor esforço. Se toda empresa pensar assim, quem vai resolver o problema da prostituição infantil, abuso sexual, violência, dos órfãos? Ninguém.
Por isto, muitas entidades estão começando a ver este movimento de empresas “socialmente responsáveis” com maus olhos. “Onde estavam estas empresas nestes últimos 400 anos, quando fizemos tudo sozinhos?”, é a primeira pergunta que fazem.
“Por que muitas estão iniciando projetos iguais ao que fazemos, ao invés de nos ajudar?”
.3. Toda empresa que assumir uma responsabilidade será mais dia menos dia responsabilizada.
Da mesma forma que sua empresa será responsabilizada pelos péssimos produtos que venha a produzir, seu insucesso em reduzir a pobreza ou uma criança que for maltratada no seu projeto social, também será responsabilidade da sua empresa.
E empresas que tem 10.000 funcionários, 12 dos quais no departamento de responsabilidade social irão fracassar no seu intento.
4. Assumir uma responsabilidade social é coisa séria. Creches não mandam embora órfãos porque a diretoria mudou de idéia.
Muitas empresas “socialmente responsáveis” não estão assumindo responsabilidades sociais.
Nenhuma empresa está disposta a adotar um órfão, um compromisso de 18 anos. A maioria das empresas “socialmente responsável” está no máximo disposta a bancar um projeto por um único ano.
E não poderia ser o contrário. Empresas não podem assumir este tipo de responsabilidade, não foram constituídas para tal. As entidades foram instituídas para exatamente prestar serviços sociais, e é triste ver que estão perdendo espaço.
Se o projeto não ganhar um destes prêmios de Responsabilidade Social, troca-se de projeto. Hoje, a tendência das empresas é trocar de projeto a cada dois anos se ela não for premiada, por outro que tenha mais chance de vencer no ano seguinte.
5. Todo o dinheiro gasto em anúncios tipo “Minha Empresa É Mais Responsável do que o Concorrente”, poderia ser gasto duplicando as doações de sua empresa.
Os líderes sociais do país, que cuidam de 28 milhões de pessoas carentes, não têm recursos para comprar anúncios caríssimos na imprensa.
Depois desta onda de responsabilidade social o “Share of Mind” do Terceiro Setor tem caído de 100% para 15%. Cinco anos atrás, o recall espontâneo de instituições responsáveis na mente do público em geral, eram a AACD, as APAES e a Abrinq.
Hoje, os nomes mais citados são de empresas que no fundo usaram o Terceiro Setor para ficarem conhecidas. Bom para as empresas e seus produtos, péssimo para a AACD e seus deficientes.
Lembre-se também, que todas as religiões sem exceção recomendam não alardear os atos de responsabilidade social, que deveriam ser discretos e anônimos. Quem alardear sua bondade sofrerá a ira do povo, uma sabedoria milenar em todas as crenças do mundo. Algo para se pensar.
6. Entidades têm no social seu “core business”, dedicam 100% do seu tempo, 100% do seu orçamento para o social. Sua empresa pretende ter o mesmo nível de dedicação?
Irmã Lina é a nossa Madre Tereza de Calcutá. Ela veio da Itália cuidar de 300 portadores de hanseníase confinados em Guarulhos, e sabia com certeza que iria morrer da doença, o que não a impediu de cumprir a sua missão.
Sua empresa estaria disposta a morrer pela sua causa social? A maioria das empresas ao primeiro sinal de recessão corta 30% da propaganda, 50% do treinamento e 90% dos projetos sociais. Justamente quando os problemas sociais tendem a aumentar.
As empresas brasileiras estão dedicando em média 1% do lucro ao social, o que corresponde a 0,1% das receitas. As entidades sociais dedicam 100% de suas receitas e 100% do seu tempo.
Se sua empresa socialmente responsável acredita que poderá competir com as “Irmãs Linas” do país, e que terá coragem de subir num palco e receber um Prêmio de Cidadania Corporativa é acreditar que nossos consumidores são um bando de idiotas.
Se você é um executivo de marketing, por acaso você esteve presente quando a Irmã Lina recebeu o seu Prêmio Bem Eficiente? Mas ela notou a sua ausência, e viu o anúncio de sua empresa dizendo como ela se preocupa com o social.
7. O consumidor não é bobo.
O consumidor sabe que o projeto social alardeado pela empresa está embutido no preço do produto. Ninguém dá nada de graça. Isto, todo consumidor sabe de cor. E quem disse que o consumidor comunga com a mesma causa que sua empresa apadrinhou?
Sua empresa pode ser “Amiga das Crianças”, mas seu consumidor pode sentir que os velhos são os verdadeiros excluídos.”
Afirmar que o projeto social é custeado pelo lucro da empresa, e não entra como despesa, não convence ninguém. O lucro pertence aos acionistas, não aos executivos da empresa. Na maioria dos países, filantropia é feita na pessoa física não na jurídica. Não existe Fundação Microsoft, e sim Fundação Bill Gates. Da Microsoft queremos bons softwares, não bons projetos sociais.
8. Antes de querer criar um Instituto com o nome da sua empresa ou da sua marca favorita, lembre-se que a maioria dos problemas sociais é impalatável.
Empresas que criaram institutos com a marca da empresa fogem de problemas sociais complicados como o diabo foge da cruz.
Nenhuma delas quer ajudar a resolver problemas como hanseníase, abuso sexual, prostituição infantil, deficiência mental, autismo, Aids, discriminação racial, velhice e Alzheimer, doenças terminais, alcoolismo, dependência química, drogados, mães solteiras, pais abusivos, pois são projetos que não se adequam bem à imagem que você quer imprimir para a sua marca.
Marcas são penosamente construídas e não dá para discordar desta relutância em apoiar projetos “mercadologicamente incorretos.” Você terá que decidir o que vem em primeiro lugar, se sua marca ou a sua responsabilidade social, decisão ética de primeira importância.
Empresas que criaram institutos ou fundações com a marca da empresa, preferem projetos como educação, adolescentes, esportes ou ecologia, projetos que “não dão problemas”.
9. Evite usar critérios empresariais ao escolher seus projetos sociais, como “retorno sobre investimento” ou “ensinar a pescar”. Esta área é regida por critérios humanitários, não científicos ou econômicos.
Empresários tendem a usar critérios empresariais para definir quais projetos apoiar, embora este seja um setor de critérios humanitários.
Um dos “mantras” das empresas socialmente responsáveis é que elas ensinam a pescar em vez de fazer “mero assistencialismo”.
Só que, quando as entidades fazem “mero assistencialismo”, deficiente visual sai com óculos, crianças com câncer saem curadas, órfãos são cuidados, paraplégicos saem com cadeiras de rodas.
Nos projetos que “ensinam a pescar”, 90% dos recursos acabam nas mãos dos professores, e 10% ao consultor social idealizador do projeto.
10. A responsabilidade social é no final das contas, sempre do indivíduo, do voluntário, do funcionário, do dono, do acionista, do cliente, porque requer amor, afeto e compaixão.
Na literatura encontramos duas posições bem claras. Uma que a responsabilidade social é do governo, por isto estamos pagando quase 50% da nossa renda em impostos. Sem muito resultado.
A segunda posição é que a responsabilidade social é do indivíduo, da comunidade, da congregação, das Ongs organizadas para tal.
No Brasil, surgiu uma terceira visão, de extrema direita. Que a responsabilidade social é das empresas e dos empresários, que a agenda social deve ser estabelecida por executivos e empresários, sob critérios empresariais de retorno de investimento.
Empresas, como o governo, são impessoais. E, ainda corremos o perigo dos poucos indivíduos que achavam que a responsabilidade é do indivíduo acabem lavando as mãos achando que a responsabilidade é do governo e das empresas. Por que então se envolver?
Por Stephen Kanitz
fonte: http://www.filantropia.org/artigos/kanitz_responsabilidade_social.htm
Mariane Dias
Responsabilidade social e ambiental da empresa
1- INTRODUÇÃO
Os principais agentes do desenvolvimento econômico de um país são as empresas, onde seus avanços tecnológicos e a grande capacidade de geração de recursos fazem com que cada vez mais precisem de ações cooperativas e integradas onde possam desenvolver processos que tem por objetivo a Gestão Ambiental e a Responsabilidade Social.
As empresas socialmente responsáveis, têm uma postura ética onde o respeito da comunidade passa a ser um grande diferencial. O reconhecimento destes fatores pelos consumidores e o apoio de seus colaboradores faz com que se criem vantagens competitivas e, conseqüentemente, atinja maiores níveis de sucesso.
A responsabilidade empresarial frente ao meio ambiente é centrada na análise de como as empresas interagem com o meio em que habitam e praticam suas atividades, dessa forma, uma empresa que possua um modelo de Gestão Ambiental já está correlacionada à responsabilidade social. Tais eventos irão, de certa forma, interagir com as tomadas de decisões da empresa, tendo total importância na estratégia empresarial.
Assim, a Gestão Ambiental e a Responsabilidade Social são atualmente condicionadas pela pressão de regulamentações e pela busca de melhor reputação perante a sociedade. A sociedade atual está reconhecendo a responsabilidade ambiental e social como valor permanente, consideradas fatores de avaliação e indicadores de preferência para investidores e consumidores. Os investimentos destinados a Gestão Ambiental e a consciência da Responsabilidade Social pelas empresas são aspectos que fortalecem a imagem positiva das organizações diante dos mercados em que atuam, dos seus colaboradores, concorrentes e fornecedores.
O mundo Global, a despeito de todos os males causados aos mais fracos, trouxe uma inovação interessante: A responsabilidade Social e Ambiental como diferenciais de mercado.
2- RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL
A Responsabilidade Social em uma corporação representa o compromisso contínuo da empresa com seu comportamento ético e com o desenvolvimento econômico, promovendo ao mesmo tempo a melhoria da qualidade de vida de sua força de trabalho e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um todo, sendo hoje um fator tão importante para as empresas como a qualidade do produto ou do serviço, a competitividade nos preços, marca comercialmente forte etc. Estudos mostram que atualmente mais de 70% dos consumidores preferem marcas e produtos envolvidos em algum tipo de ação social.
A Responsabilidade Social é uma forma de conduzir os negócios da empresa de tal maneira que a torna parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social. A empresa socialmente responsável é aquela que possui a capacidade de ouvir os interesses das diferentes partes (acionistas, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio-ambiente) e conseguir incorporá-los no planejamento de suas atividades, buscando atender às demandas de todos e não apenas dos acionistas ou proprietários.
A atuação baseada em princípios éticos elevados e a busca de qualidade nas relações são manifestações da responsabilidade social empresarial. Numa época em que os negócios não podem mais se dar em segredo absoluto, à transparência passou ser a alma do negócio: tornou-se um fator de legitimidade social e um importante atributo positivo para a imagem pública e reputação das empresas. Empresas socialmente responsáveis estão mais bem preparadas para assegurar a sustentabilidade em longo prazo dos negócios, por estarem sincronizadas com as novas dinâmicas que afetam a sociedade e o mundo empresarial.
As enormes carências e desigualdades sociais existentes em nosso país dão à responsabilidade social empresarial relevância ainda maior. A sociedade brasileira espera que as empresas cumpram um novo papel no processo de desenvolvimento: sejam agentes de uma nova cultura, sejam atores de mudança social, sejam construtores de uma sociedade melhor.
A empresa é sócio-ambientalmente responsável quando vai além da obrigação de respeitar as leis, pagar impostos e observar as condições adequadas de segurança e saúde para os trabalhadores, e faz isso por acreditar que assim será uma empresa melhor e estará contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa, agregando valor à imagem da empresa.
As transformações sócio-econômicas dos últimos 20 anos têm afetado profundamente o comportamento de empresas até então acostumadas à pura e exclusiva maximização do lucro. Se por um lado o setor privado tem cada vez mais lugar de destaque na criação de riqueza; por outro lado, é bem sabido que com grande poder, vem grande responsabilidade. Em função da capacidade criativa já existente, e dos recursos financeiros e humanos já disponíveis, empresas têm uma intrínseca responsabilidade social e ambiental.
A responsabilidade social e ambiental nos negócios é um conceito que se aplica a toda a cadeia produtiva. Não somente o produto final deve ser avaliado por fatores ambientais ou sociais, mas o conceito é de interesse comum e, portanto, deve ser difundido ao longo de todo e qualquer processo produtivo. Assim como consumidores, empresas também são responsáveis por seus fornecedores e devem fazer valer seus códigos de ética aos produtos e serviços usados ao longo de seus processos produtivos.
Responsabilidade social anda de mãos dadas com o conceito de desenvolvimento sustentável. Uma atitude responsável em relação ao ambiente e à sociedade, não só garante a não escassez de recursos, mas também amplia o conceito a uma escala mais ampla. O desenvolvimento sustentável não só se refere ao ambiente, mas por via do fortalecimento de parcerias duráveis, promove a imagem da empresa como um todo e por fim leva ao crescimento orientado. Uma postura sustentável é por natureza preventiva e possibilita a prevenção de riscos futuros, como impactos ambientais ou processos judiciais.
A globalização traz consigo demandas por transparência. Não mais nos bastam mais os livros contábeis. Empresas são gradualmente obrigadas a divulgar sua performance social e ambiental, os impactos de suas atividades e as medidas tomadas para prevenção ou compensação de acidentes. Nesse sentido, empresas serão obrigadas a publicar relatórios anuais, onde sua performance é aferida nas mais diferentes modalidades possíveis. Muitas empresas já o fazem em caráter voluntário, mas muitos prevêem que relatórios sócio-ambientais serão compulsórios num futuro próximo.
3- EMPRESAS BRASILEIRAS
No Brasil, o movimento de valorização da responsabilidade social empresarial ganhou forte impulso na década de 90, através da ação de entidades não governamentais, institutos de pesquisa e empresas sensibilizadas para a questão.
A obtenção de certificados de padrão de qualidade e de adequação ambiental, como as normas ISO, por centenas de empresas brasileiras, também é outro símbolo dos avanços que têm sido obtidos em alguns aspectos importantes da responsabilidade sócio-ambiental.
Muito do debate sobre a responsabilidade social empresarial já foi desenvolvido mundo afora, mas o Brasil tem dado passos largos no sentido da profissionalização do setor e da busca por estratégias de inclusão social através do setor privado.
O Índice Dow Jones Mundial de Sustentabilidade (DJSI) foi criado em 1999 e, neste ano, 81 empresas mundiais do setor de petróleo e gás e 20 brasileiras tentaram seu ingresso O questionário aborda questões de sustentabilidade, como governança corporativa, gestão da marca e de risco, até as mais específicas para a indústria de petróleo e gás, como mudança climática, padrões para fornecedores e gestão de projetos sociais.
A Petrobrás conquistou o direito de compor, o Índice Dow Jones Mundial de Sustentabilidade (DJSI), o mais importante índice internacional de sustentabilidade, usado como parâmetro para análise dos investidores sócios e ambientalmente responsáveis.
No Brasil integram Índice Dow Jones Mundial de Sustentabilidade (DJSI): Aracruz Celulose, Banco Bradesco, Banco Itaú, Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG). No setor de petróleo e gás estão incluídas: BG Group, BP PLC, EnCana, Nexen Inc, Repsol YPF, Royal Dutch Shell, Shell Canada Ltd., Statoil, Suncor Energy Inc., Total S.A.
O levantamento da Market Analysis de 2007 aponta as dez melhores corporações em Responsabilidade Social atuantes no Brasil. Entre as melhores avaliadas estão Petrobras, Nestlé, Coca-Cola, Rede Globo, Unilever, Natura, Vale do Rio Doce, AmBev, Bom Preço e Azaléia.
4- CONCLUSÃO
É fundamental uma conscientização de mudança cultural no ambiente da célula social em relação ao seu entorno e a comunidade precisa de uma transformação cultural para que a vida possa ser de melhor qualidade. Urgente se faz, também, o cuidado com a natureza.
E sobre isto ensina o Prof. Lopes de Sá: "Pouco adianta, para fins humanos, que estejamos a apenas demonstrar que se investiu tanto ou quanto na solução de problemas ecológicos ou em interesses sociais, se não conhecemos, pela reflexão, as bases lógicas de uma interação entre a célula social e os seus estornos, entre a empresa e o meio em que vive, entre a instituição e a sociedade."
Autora: Cecília de Assis Garnier
BIBLIOGRAFIA
http:/www.gestãoambiental.com.br/artigos
http:/www.fides.org.br/artigos
PETROBRÁS, Responsabilidade Social e Ambiental, www.petrobras.com.br, abril de 2007.
SÁ, Antônio Lopes de. Recursos naturais e empresa, www.apotec.pt, outubro de 1999.
SUCUPIRA, João. A responsabilidade social empresas, www.balançosocial.org.br, agosto de 2001.
Valquíria Cristina Silva
Reflexões Sobre a Sobrevivência Empresarial
Ninguém abre uma empresa pensando em fechá-la após um breve funcionamento. O tempo, dinheiro e esforço investidos merecem um retorno satisfatório, e este só ocorre, em geral, havendo sucesso, após alguns anos de trabalho duro. Infelizmente, no entanto, muitos negócios não chegam a prosperar. Eles quebram antes disso. Quais serão as razões para isso ocorrer?
Em meus vinte e sete anos de atividade profissional, ocupando cargos técnicos e executivos em empresas do Grupo Bonfiglioli, Copersucar, SENAC e Zanthus entre outras, bem como a partir de minhas atividades posteriores como consultor, pude observar vários casos de sucesso e fracasso empresariais. Observei que apesar de muitas serem as situações que levam uma empresa a falir, a principal causa acaba sendo, quase sempre, o erro humano.
Está nas mãos das pessoas - empresários, executivos e de todos os funcionários - o futuro de uma organização. É uma responsabilidade enorme. Muita coisa depende de se fazer o certo. Parece óbvio, mas infelizmente não é. Erros humanos continuam ocorrendo todos os dias. Alguns são mortais.
O fechamento de qualquer empresa prejudica toda a sociedade. Sua falência afeta um sem-número de pessoas além dos donos, seja de forma direta, através do desemprego e conseqüente empobrecimento da qualidade de vida familiar de seus ex-funcionários, seja de forma indireta, afetando fornecedores e clientes, ou de maneira mais sutil, através da redução de valores obtidos pela cobrança de impostos.
Manter uma empresa viva torna-se, nos conturbados dias atuais, um dos maiores desafios de qualquer administrador. As rápidas alterações ambientais de mercado que têm de ser levadas em consideração superam em muito a capacidade de vários gestores. Na maior parte das vezes lhes falta a formação necessária para enfrentar esses desafios, em muitas outras, a falta é de visão.
Temos de ter sempre em conta que a formação do empresário ou dirigente precisa ser ágil o suficiente para permitir agir a tempo nessas situações, e que para isso, a informação é seu mais poderoso aliado. Lembremo-nos: a falência é como a morte que acompanha uma doença fatal. Mas pode ser evitada através da colocação em prática do que for corretamente planejado.
O papel aceita qualquer coisa e, por mais bonitas que sejam as frases de efeito a respeito de visão da empresa, liderança ou estratégia, isso de nada adiantará sem que se arregace as mangas e se transforme tudo em ação. É o executar que traz o sucesso para uma empresa. Cabe ao empresário dar o maior exemplo.
Dificuldades iniciais, mortalidade
Abrir uma empresa custa dinheiro. Fechá-la custa muito mais. Periodicamente os jornais publicam alguma matéria mencionando os custos para abertura e fechamento de uma empresa e a desproporção entre esses custos. Mencionam também que a maior parte das empresas fecha antes de completar cinco anos. Essas afirmações deveriam assustar o leitor a ponto de ele nem pensar em abrir sua empresa!
Felizmente, os brasileiros estão entre os povos mais empreendedores do mundo e continuarão a abrir suas empresas sempre que possível. Entretanto, há certas atitudes que acabam por comprometer a iniciativa, representadas por pensamentos do tipo:
-- Meu maior sonho é de tornar-me empresário para ser dono de meu próprio nariz e não ter chefes!
-- Abrirei meu próprio negócio, terei vários clientes loucos por meus produtos e serviços e ficarei rico. Afinal, com pensamento positivo realizo qualquer coisa!
-- Meu produto é tão bom que se vende sozinho!
-- Planejar? Isso é besteira, eu confio plenamente no meu taco para levar adiante a empresa!
Não seja ingênuo, infelizmente a realidade não é tão simples assim:
Você terá muito mais do que chefes ao montar sua empresa - terá clientes, e a responsabilidade para com estes é muito maior.
Pensamento positivo é bom, mas não basta. Você é que terá de ir atrás dos clientes e, para isso, precisará conhecê-los e ao mercado em que atuam. Afinal, eles nem sabem que você existe!
Só vende o produto que satisfaz as necessidades dos clientes, por melhor que ele seja. Se os clientes não tiverem necessidade dele, simplesmente não o comprarão. Além do mais, cabe a você mostrar-lhes em que o seu produto irá beneficiá-los.
Ter autoconfiança é importante, entretanto, pode ser perigoso quando em excesso. Sem planejamento e ação baseada nele, seu `taco` pode valer menos do que um graveto...
Planejando a empresa - primeiros passos
Para que seu negócio progrida (e não venha a fazer parte das estatísticas negativas), você deverá alterar sua forma de pensar. E isso significa que deverá planejar antes de agir.
A maioria dos novos empreendedores é negligente no que diz respeito às atividades que devem ser realizadas sempre antes da abertura do negócio.
O que precisa ser lembrado, antes de abrir uma empresa?
1º - Você tem as características necessárias para ser um empreendedor?
2º - Sua empresa não será o centro do Universo. Seus clientes o serão. Eis seus novos chefes. Terá de mantê-los felizes se quiser continuar vivo. Está preparado para isso?
3º - Sua empresa produzirá algo. Será que os clientes quererão comprá-lo? Se sim, a que preço? Há clientes em quantidade suficiente para viabilizar seu negócio? Você terá como fazer seus custos serem menores do que o preço de venda?
4º - Há capital próprio para abrir a empresa, ou terá de recorrer a terceiros (bancos, financiadores)? Se recorrer a eles, quando e como conseguirá pagá-los?
5º - Pessoas trabalharão na empresa. Suas competências (o que eles sabem fazer) serão sempre as melhores para o negócio? Como mantê-los na empresa?
6º - Quem são seus potenciais concorrentes? Conheça tudo que puder sobre eles e determine seus pontos fortes e fracos.
7º - Quem serão seus fornecedores? Poderá confiar neles?
8º - Terá acesso a todas as informações necessárias para se manter funcionando?
9º - Há legislação que afete especificamente seu negócio? É importante saber de antemão.
10º - O que sua empresa fará no futuro?
Caso você tenha as respostas para os itens acima, parabéns! Pode começar a pensar em abrir a empresa, se não, trate de obter essas respostas antes de abrir o negócio, ou ele dificilmente vingará
Aritgo postado no site:http://www.pensandomarketing.dreamhosters.com
por - Henrique Montserrat Fernandez
Michely Dayany de Sousa Silva
Secretariado Executivo - 6º semestre
Em meus vinte e sete anos de atividade profissional, ocupando cargos técnicos e executivos em empresas do Grupo Bonfiglioli, Copersucar, SENAC e Zanthus entre outras, bem como a partir de minhas atividades posteriores como consultor, pude observar vários casos de sucesso e fracasso empresariais. Observei que apesar de muitas serem as situações que levam uma empresa a falir, a principal causa acaba sendo, quase sempre, o erro humano.
Está nas mãos das pessoas - empresários, executivos e de todos os funcionários - o futuro de uma organização. É uma responsabilidade enorme. Muita coisa depende de se fazer o certo. Parece óbvio, mas infelizmente não é. Erros humanos continuam ocorrendo todos os dias. Alguns são mortais.
O fechamento de qualquer empresa prejudica toda a sociedade. Sua falência afeta um sem-número de pessoas além dos donos, seja de forma direta, através do desemprego e conseqüente empobrecimento da qualidade de vida familiar de seus ex-funcionários, seja de forma indireta, afetando fornecedores e clientes, ou de maneira mais sutil, através da redução de valores obtidos pela cobrança de impostos.
Manter uma empresa viva torna-se, nos conturbados dias atuais, um dos maiores desafios de qualquer administrador. As rápidas alterações ambientais de mercado que têm de ser levadas em consideração superam em muito a capacidade de vários gestores. Na maior parte das vezes lhes falta a formação necessária para enfrentar esses desafios, em muitas outras, a falta é de visão.
Temos de ter sempre em conta que a formação do empresário ou dirigente precisa ser ágil o suficiente para permitir agir a tempo nessas situações, e que para isso, a informação é seu mais poderoso aliado. Lembremo-nos: a falência é como a morte que acompanha uma doença fatal. Mas pode ser evitada através da colocação em prática do que for corretamente planejado.
O papel aceita qualquer coisa e, por mais bonitas que sejam as frases de efeito a respeito de visão da empresa, liderança ou estratégia, isso de nada adiantará sem que se arregace as mangas e se transforme tudo em ação. É o executar que traz o sucesso para uma empresa. Cabe ao empresário dar o maior exemplo.
Dificuldades iniciais, mortalidade
Abrir uma empresa custa dinheiro. Fechá-la custa muito mais. Periodicamente os jornais publicam alguma matéria mencionando os custos para abertura e fechamento de uma empresa e a desproporção entre esses custos. Mencionam também que a maior parte das empresas fecha antes de completar cinco anos. Essas afirmações deveriam assustar o leitor a ponto de ele nem pensar em abrir sua empresa!
Felizmente, os brasileiros estão entre os povos mais empreendedores do mundo e continuarão a abrir suas empresas sempre que possível. Entretanto, há certas atitudes que acabam por comprometer a iniciativa, representadas por pensamentos do tipo:
-- Meu maior sonho é de tornar-me empresário para ser dono de meu próprio nariz e não ter chefes!
-- Abrirei meu próprio negócio, terei vários clientes loucos por meus produtos e serviços e ficarei rico. Afinal, com pensamento positivo realizo qualquer coisa!
-- Meu produto é tão bom que se vende sozinho!
-- Planejar? Isso é besteira, eu confio plenamente no meu taco para levar adiante a empresa!
Não seja ingênuo, infelizmente a realidade não é tão simples assim:
Você terá muito mais do que chefes ao montar sua empresa - terá clientes, e a responsabilidade para com estes é muito maior.
Pensamento positivo é bom, mas não basta. Você é que terá de ir atrás dos clientes e, para isso, precisará conhecê-los e ao mercado em que atuam. Afinal, eles nem sabem que você existe!
Só vende o produto que satisfaz as necessidades dos clientes, por melhor que ele seja. Se os clientes não tiverem necessidade dele, simplesmente não o comprarão. Além do mais, cabe a você mostrar-lhes em que o seu produto irá beneficiá-los.
Ter autoconfiança é importante, entretanto, pode ser perigoso quando em excesso. Sem planejamento e ação baseada nele, seu `taco` pode valer menos do que um graveto...
Planejando a empresa - primeiros passos
Para que seu negócio progrida (e não venha a fazer parte das estatísticas negativas), você deverá alterar sua forma de pensar. E isso significa que deverá planejar antes de agir.
A maioria dos novos empreendedores é negligente no que diz respeito às atividades que devem ser realizadas sempre antes da abertura do negócio.
O que precisa ser lembrado, antes de abrir uma empresa?
1º - Você tem as características necessárias para ser um empreendedor?
2º - Sua empresa não será o centro do Universo. Seus clientes o serão. Eis seus novos chefes. Terá de mantê-los felizes se quiser continuar vivo. Está preparado para isso?
3º - Sua empresa produzirá algo. Será que os clientes quererão comprá-lo? Se sim, a que preço? Há clientes em quantidade suficiente para viabilizar seu negócio? Você terá como fazer seus custos serem menores do que o preço de venda?
4º - Há capital próprio para abrir a empresa, ou terá de recorrer a terceiros (bancos, financiadores)? Se recorrer a eles, quando e como conseguirá pagá-los?
5º - Pessoas trabalharão na empresa. Suas competências (o que eles sabem fazer) serão sempre as melhores para o negócio? Como mantê-los na empresa?
6º - Quem são seus potenciais concorrentes? Conheça tudo que puder sobre eles e determine seus pontos fortes e fracos.
7º - Quem serão seus fornecedores? Poderá confiar neles?
8º - Terá acesso a todas as informações necessárias para se manter funcionando?
9º - Há legislação que afete especificamente seu negócio? É importante saber de antemão.
10º - O que sua empresa fará no futuro?
Caso você tenha as respostas para os itens acima, parabéns! Pode começar a pensar em abrir a empresa, se não, trate de obter essas respostas antes de abrir o negócio, ou ele dificilmente vingará
Aritgo postado no site:http://www.pensandomarketing.dreamhosters.com
por - Henrique Montserrat Fernandez
Michely Dayany de Sousa Silva
Secretariado Executivo - 6º semestre
RESPONSABILIDADE SOCIAL, UM CAMINHO PARA O SUCESSO
Hoje em dia a empresa tem de enfrentar vários desafios para permanecer no mercado e tem
sido pressionada por todos as partes envolvidas no seu negócio para adoção de uma postura mais responsável socialmente falando. Do ponto de vista de competitividade o capital humano tem sido valorizado fazendo com que as empresas se dediquem a investir recursos e esforços no sentido de atender cada vez mais as necessidades desse ativo intangível remetendo o assunto á questão da qualidade de vida no trabalho.
No caminho da Responsabilidade Social Empresarial a questão da Qualidade de Vida no Trabalho tem sido obrigatória nas empresas.
Elenice Ribeiro dos Santos
Secretariado Executivo - 6º Semestre.
sido pressionada por todos as partes envolvidas no seu negócio para adoção de uma postura mais responsável socialmente falando. Do ponto de vista de competitividade o capital humano tem sido valorizado fazendo com que as empresas se dediquem a investir recursos e esforços no sentido de atender cada vez mais as necessidades desse ativo intangível remetendo o assunto á questão da qualidade de vida no trabalho.
No caminho da Responsabilidade Social Empresarial a questão da Qualidade de Vida no Trabalho tem sido obrigatória nas empresas.
Elenice Ribeiro dos Santos
Secretariado Executivo - 6º Semestre.
Balanço Social
Até meados dos anos 30, a idéia de responsabilidade social e acesso à informação de cunho empresarial era virtualmente desconhecida por grandes corporações. A percepção comum era que a performance da empresa deveria ser de acesso restrito para se proteger os dividendos dos sócios.
Grandes fortunas do capitalismo moderno, como J.P. Morgan, John Rockefeller ou Cornelius Vanderbilt, eram sigilosos quanto a suas empresas e comportamento, os quais só eram divulgados na existência de instrumentos compulsórios de prestação de contas. Tal situação permaneceria virtualmente inalterada até a segunda metade da década de 60, quando preocupações ambientais começam a ser levantadas internacionalmente.
Com crescente demanda por “accountability” empresarial vinda de países europeus, países como a França, através da criação do “bilan social” em 1972, e Reino Unido, com o pacote instrumental do “Corporate Report” em 1975, seriam pioneiros na “contabilidade social” de empresas. Tal prática, aos poucos, seria adotada mundialmente em paralelo ao crescimento do poder de aferição e cobrança típicos da imprensa investigava moderna.
No Brasil, de certo o processo foi mais lento que na Europa e Estados Unidos. No entanto, com o fim do regime militar e da repressão política, o Brasil verifica uma explosão de organizações civis. O exercício da cidadania, até então reprimido, ganha novo impulso através da sociedade civil organizada, a qual naquele momento passa a atuar ativamente na promoção de políticas de cunho social. No Brasil, o movimento de apoio à responsabilidade social, ganha impulso a partir dos anos 90 e é conseqüência do surgimento de um sem-número de organizações não governamentais, assim como do crescimento não igualitário dos anos do “milagre econômico”.
Diante da deficiência do Estado em suprir nossas severas demandas sociais, empresas atuam cada vez mais de forma proativa e incorporam um discurso social mais justo. São pelas razões acima que, em face de uma crescente cobrança por transparência, não basta hoje atuar de forma responsável, mas é preciso mostrar resultados. Por isso, empresas demonstram sua performance social em relatórios corporativos das mais diversas formas e modelos.
Quanto ao formato do que se convencionou chamar “Balanço Social”, este pode ser o mais variado. Balanços Sociais modernos contam podem contar com edições luxuosas, de impressionante impacto visual, a dados quantitativos simples que sucintamente retratam a performance sócio-ambiental da empresa. De modo geral, a lógica atrás dos relatórios sócio-ambientais é simples. Empresas devem prestar contas não só aos seus acionistas, mas agora o espectro de “stakeholders” é muito mais amplo e consumidores, empregados, e até outros atores sociais, como sindicatos e ONGs, estão dentro da esfera de interesse do mundo empresarial.
O certo é que a divulgação da performance social de uma empresa interessa grupos empresariais pelas mais diversas razões. A primeira se refere à ética e ao princípio pelo qual empresas, na qualidade de atores sociais, têm ativa participação no crescimento de uma nação e, portanto, devem prestar contas à sociedade. No entanto, razões de cunho prático se somam a estas e, felizmente, fazem da divulgação dos “Balanços Sociais” uma prática cada vez mais comum. Interessa a empresas a divulgação de seus casos de boa prática empresarial.
Ainda que muitos, de forma cética, vejam o “Balanço Social” como simples peça de marketing, este é – antes de tudo – prova de maturidade empresarial. Um bom relatório sócio-ambiental, ou Balanço Social, deve ser claro, ter profundo compromisso com a verdade, e ser amplamente disponibilizado ao público por todos os meios possíveis, incluindo-se aí a Internet. As informações contidas nele não devem ser apenas um “check-list” de requisitos sócio-ambientais, mas devem descrever de forma precisa o retrato da atividade social da empresa em determinado período de tempo.
Não é raro empresas mascararem ou omitirem falhas de conduta em seus relatórios. A transparência, contudo, é importante vantagem comparativa para empresas. É prova de que a empresa está aberta a apontar suas deficiências e assim aprimorar sua performance.
A idéia de balanço foi tomada emprestada da ciência contábil e cria uma série de mal-entendidos, como o pressuposto de que existe um “ativo” e um “passivo” social, mas também a errônea impressão que valores e produtos sócio-ambientais, de difícil definição e utilidade, são objetos de mensuração contábil segura. A confusão instrumental criada é, portanto, evidente. A segunda reserva ao modelo em voga no Brasil é de ordem de conteúdo.
Ainda que o modelo brasileiro contenha avanços notáveis – como a referência à questão racial no Balanço Social – o caráter da informação é ainda excessivamente quantitativo, o que – se, por um lado, permite a comparação temporal da performance da empresa e o detalhamento de despesas sociais – por outro, peca pela falta de descrição narrativa de como estas verbas sociais foram efetuadas e quais os resultados alcançados.
No entanto, como dissera Churchill sobre a democracia, “a pior forma de governo, excetuando-se todas as outras que foram tentadas através dos tempos”, o Balanço Social nos moldes brasileiros é ainda a melhor forma de relatar a performance social de empresas, na falta de substituto melhor. Vale lembrar, todavia, que a responsabilidade social, assim como o Balanço Social, são fenômenos recentes e ainda há muito a ser desenvolvido. Empresas ainda estão no aprendizado de sua cidadania e o Balanço Social surge como importante marco referencial para aqueles que, voluntariamente, buscam um melhor exercício de sua responsabilidade para com a sociedade.
Matéria retirada do site: http://www.responsabilidadesocial.com/
Renata Rocha
Grandes fortunas do capitalismo moderno, como J.P. Morgan, John Rockefeller ou Cornelius Vanderbilt, eram sigilosos quanto a suas empresas e comportamento, os quais só eram divulgados na existência de instrumentos compulsórios de prestação de contas. Tal situação permaneceria virtualmente inalterada até a segunda metade da década de 60, quando preocupações ambientais começam a ser levantadas internacionalmente.
Com crescente demanda por “accountability” empresarial vinda de países europeus, países como a França, através da criação do “bilan social” em 1972, e Reino Unido, com o pacote instrumental do “Corporate Report” em 1975, seriam pioneiros na “contabilidade social” de empresas. Tal prática, aos poucos, seria adotada mundialmente em paralelo ao crescimento do poder de aferição e cobrança típicos da imprensa investigava moderna.
No Brasil, de certo o processo foi mais lento que na Europa e Estados Unidos. No entanto, com o fim do regime militar e da repressão política, o Brasil verifica uma explosão de organizações civis. O exercício da cidadania, até então reprimido, ganha novo impulso através da sociedade civil organizada, a qual naquele momento passa a atuar ativamente na promoção de políticas de cunho social. No Brasil, o movimento de apoio à responsabilidade social, ganha impulso a partir dos anos 90 e é conseqüência do surgimento de um sem-número de organizações não governamentais, assim como do crescimento não igualitário dos anos do “milagre econômico”.
Diante da deficiência do Estado em suprir nossas severas demandas sociais, empresas atuam cada vez mais de forma proativa e incorporam um discurso social mais justo. São pelas razões acima que, em face de uma crescente cobrança por transparência, não basta hoje atuar de forma responsável, mas é preciso mostrar resultados. Por isso, empresas demonstram sua performance social em relatórios corporativos das mais diversas formas e modelos.
Quanto ao formato do que se convencionou chamar “Balanço Social”, este pode ser o mais variado. Balanços Sociais modernos contam podem contar com edições luxuosas, de impressionante impacto visual, a dados quantitativos simples que sucintamente retratam a performance sócio-ambiental da empresa. De modo geral, a lógica atrás dos relatórios sócio-ambientais é simples. Empresas devem prestar contas não só aos seus acionistas, mas agora o espectro de “stakeholders” é muito mais amplo e consumidores, empregados, e até outros atores sociais, como sindicatos e ONGs, estão dentro da esfera de interesse do mundo empresarial.
O certo é que a divulgação da performance social de uma empresa interessa grupos empresariais pelas mais diversas razões. A primeira se refere à ética e ao princípio pelo qual empresas, na qualidade de atores sociais, têm ativa participação no crescimento de uma nação e, portanto, devem prestar contas à sociedade. No entanto, razões de cunho prático se somam a estas e, felizmente, fazem da divulgação dos “Balanços Sociais” uma prática cada vez mais comum. Interessa a empresas a divulgação de seus casos de boa prática empresarial.
Ainda que muitos, de forma cética, vejam o “Balanço Social” como simples peça de marketing, este é – antes de tudo – prova de maturidade empresarial. Um bom relatório sócio-ambiental, ou Balanço Social, deve ser claro, ter profundo compromisso com a verdade, e ser amplamente disponibilizado ao público por todos os meios possíveis, incluindo-se aí a Internet. As informações contidas nele não devem ser apenas um “check-list” de requisitos sócio-ambientais, mas devem descrever de forma precisa o retrato da atividade social da empresa em determinado período de tempo.
Não é raro empresas mascararem ou omitirem falhas de conduta em seus relatórios. A transparência, contudo, é importante vantagem comparativa para empresas. É prova de que a empresa está aberta a apontar suas deficiências e assim aprimorar sua performance.
A idéia de balanço foi tomada emprestada da ciência contábil e cria uma série de mal-entendidos, como o pressuposto de que existe um “ativo” e um “passivo” social, mas também a errônea impressão que valores e produtos sócio-ambientais, de difícil definição e utilidade, são objetos de mensuração contábil segura. A confusão instrumental criada é, portanto, evidente. A segunda reserva ao modelo em voga no Brasil é de ordem de conteúdo.
Ainda que o modelo brasileiro contenha avanços notáveis – como a referência à questão racial no Balanço Social – o caráter da informação é ainda excessivamente quantitativo, o que – se, por um lado, permite a comparação temporal da performance da empresa e o detalhamento de despesas sociais – por outro, peca pela falta de descrição narrativa de como estas verbas sociais foram efetuadas e quais os resultados alcançados.
No entanto, como dissera Churchill sobre a democracia, “a pior forma de governo, excetuando-se todas as outras que foram tentadas através dos tempos”, o Balanço Social nos moldes brasileiros é ainda a melhor forma de relatar a performance social de empresas, na falta de substituto melhor. Vale lembrar, todavia, que a responsabilidade social, assim como o Balanço Social, são fenômenos recentes e ainda há muito a ser desenvolvido. Empresas ainda estão no aprendizado de sua cidadania e o Balanço Social surge como importante marco referencial para aqueles que, voluntariamente, buscam um melhor exercício de sua responsabilidade para com a sociedade.
Matéria retirada do site: http://www.responsabilidadesocial.com/
Renata Rocha
terça-feira, 28 de setembro de 2010
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Luci Caren
Responsabilidade Social nos Negócios
As transformações sócio-econômicas dos últimos 20 anos têm afetado profundamente o comportamento de empresas até então acostumadas à pura e exclusiva maximização do lucro. Se por um lado o setor privado tem cada vez mais lugar de destaque na criação de riqueza; por outro lado, é bem sabido que com grande poder, vem grande responsabilidade. Em função da capacidade criativa já existente, e dos recursos financeiros e humanos já disponíveis, empresas têm uma intrínseca responsabilidade social.
A idéia de responsabilidade social incorporada aos negócios é, portanto, relativamente recente. Com o surgimento de novas demandas e maior pressão por transparência nos negócios, empresas se vêem forçadas a adotar uma postura mais responsável em suas ações.
Infelizmente, muitos ainda confundem o conceito com filantropia, mas as razões por trás desse paradigma não interessam somente ao bem estar social, mas também envolvem melhor performance nos negócios e, conseqüentemente, maior lucratividade.
Taísa Barros
4º Semestre.
A idéia de responsabilidade social incorporada aos negócios é, portanto, relativamente recente. Com o surgimento de novas demandas e maior pressão por transparência nos negócios, empresas se vêem forçadas a adotar uma postura mais responsável em suas ações.
Infelizmente, muitos ainda confundem o conceito com filantropia, mas as razões por trás desse paradigma não interessam somente ao bem estar social, mas também envolvem melhor performance nos negócios e, conseqüentemente, maior lucratividade.
Taísa Barros
4º Semestre.
Responsabilidade Social nas Empresas.
As empresas estão inseridas em um ambiente de incertezas e de muitas pressões das partes interessadas que exigem cada vez mais um desempenho global que promova a eficiência, eficácia, efetividade e economicidade, que tenham suas operações “limpas” e ações transparentes e socialmente responsáveis. Neste contexto, nos últimos 40 anos foram desenvolvidas inúmeras técnicas gerenciais direcionadas às organizações a buscarem garantir sua sobrevivência no mercado e maximizar os seus resultados financeiros. Porém, como gerar competitividade vem dia após dia tornando-se um desafio central para as empresas.
Daí a importância de manter um eficiente profissional de Relações Públicas nas empresas, esse profissional tem a tarefa de promover um bom relacionamento da empresa com os vários clientes, internos, externos e etc.
As grandes corporações tem vendido uma imagem de que sua empresa tem uma responsabilidade social seja se envolvendo com projetos sociais, seja preservando o meio ambiente e isso faz com uma pessoa mude de decisão na hora de adquirir um produto ou serviço, pois os clientes hoje não querem que a empresa faça só um bom produto, mas que se preocupem também com o que o mundo precisa.
Simone Ribeiro
Daí a importância de manter um eficiente profissional de Relações Públicas nas empresas, esse profissional tem a tarefa de promover um bom relacionamento da empresa com os vários clientes, internos, externos e etc.
As grandes corporações tem vendido uma imagem de que sua empresa tem uma responsabilidade social seja se envolvendo com projetos sociais, seja preservando o meio ambiente e isso faz com uma pessoa mude de decisão na hora de adquirir um produto ou serviço, pois os clientes hoje não querem que a empresa faça só um bom produto, mas que se preocupem também com o que o mundo precisa.
Simone Ribeiro
sábado, 25 de setembro de 2010
Responsabilidade Social Corporativa
A Responsabilidade Social Corporativa está devidamente voltada para as questões morais e éticas que envolvem as políticas praticadas pela organização. Uma empresa passa a ser considerada se cumprir com todas as suas políticas sociais implementadas e também ao adotar uma visão estratégica de negócios transparente e honesta com todos aqueles que possuem algum tipo de relacionamento direto com a mesma.
Fica visível que atualmente há a necessidade da moderna gestão empresarial criar relacionamentos mais consistentes e éticos no mercado tão competitivo dos dias de hoje. Para isso, é necessário que as empresas possuam políticas bem formuladas e devidamente implementadas.
Fica visível que atualmente há a necessidade da moderna gestão empresarial criar relacionamentos mais consistentes e éticos no mercado tão competitivo dos dias de hoje. Para isso, é necessário que as empresas possuam políticas bem formuladas e devidamente implementadas.
Algumas organizações vão além das disposições legais ao reagirem a demandas ou preocupações específicas numa base discricionária, isto é, os valores além dos interesses econômicos da organização de melhorar p bem-estar social global. Por fim, algumas organizações abraçam muitas responsabilidades sociais como parte de suas filosofias éticas. Essas empresas seguem a perspectiva universalista de que certos valores devem ser apoiados independentemente de seus efeitos em outros valores, como os interesses econômicos.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
O plano de contas de uma entidade social pode ser elaborado por qualquer pessoa?
O ideal é que o plano de contas seja elaborado pelo profissional de contabilidade, que terá condições de, através de estudos, considerar: o porte da instituição, o volume e os tipos de transações, recursos materiais disponíveis, grau de detalhamento necessário, funcionabilidade das contas para aquela determinada entidade, entre outras questões. Portanto, por mais que os modelos sejam extremamente úteis, os mesmos devem ser adaptados à realidade de cada instituição, razão que nos motiva a afirmar que o profissional adequado para realizar tais adaptações é o contador.
Texto retirado da revista Filantropia & Gestão Social
Link: http://www.revistafilantropia.net.br/_0RF/materias.asp?id_pagina=3584&id_materia=6789
Dayane Gomes
6 semestre Secretariado Executivo
Professora,
Att,
Fernanda
As relações públicas servem para vários interesses numa organização. Para a administração, o trabalho de relações públicas é uma ferramenta estratégica e de ação, desenvolvendo o conhecimento, atitude e compromisso dos stakeholders. Para os funcionários, isto significa ter a possibilidade de participação. A comunicação é ainda um pré-requisito para um processo de tomada de decisão democrático.
Fernanda
O PASSADO E A INTERNET
O mundo está cada vez mais modernizado, quem é que nunca ouviu falar em Tecnologia? Hoje em dia nós temos Celulares, GPS, MP4, Ipod, Televisão Led (última geração) entre outros exemplos de modernidade. Mas acredito que a mais popular entre todos as modernidades é a INTERNET, já ouvir até expressão como “o mundo em sua mãos”, e de fato é verdade você pode dá uma volta ao mundo só usando a INTERNET.
Internet Discada, móvel, fixa, no celular, internet, internet, internet! Mas você sabe como surgiu? Onde tudo começou? Vamos conhecer um pouco da história da INTERNET, que foi um assunto que caiu na prova ontem em Relações Públicas.
A Internet surgiu a partir de pesquisas militares nos períodos áureos da Guerra Fria. Na década de 1960, quando dois blocos ideológica e politicamente antagônicos exerciam enorme controle e influência no mundo, qualquer mecanismo, qualquer inovação, qualquer ferramenta nova poderia contribuir nessa disputa liderada pela União Soviética e por Estados Unidos: as duas superpotências compreendiam a eficácia e necessidade absoluta dos meios de comunicação. Nessa perspectiva, o governo dos Estados Unidos temia um ataque russo às bases militares. Um ataque poderia trazer a público informações sigilosas, tornando os EUA vulneráveis. Então foi idealizado um modelo de troca e compartilhamento de informações que permitisse a descentralização das mesmas. Assim, se o Pentágono fosse atingido, as informações armazenadas ali não estariam perdidas. Era preciso, portanto, criar uma rede, a ARPANET, criada pela ARPA, sigla para Advanced Research Projects Agency. Em 1962, J.C.R LickLider do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) já falava em termos da existência de uma Rede Galáxica.
Em 29 de Outubro de 1969 ocorreu a transmissão do que pode ser considerado o primeiro E-mail da história.[1] O texto desse primeiro e-mail seria "LOGIN", conforme desejava o Professor Leonard Kleinrock da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), mas o computador no Stanford Research Institute, que recebia a mensagem, parou de funcionar após receber a letra "O".
O sociólogo espanhol e estudioso da rede, Manuel Castells, afirmou no livro A Galáxia da Internet (2003) que A Internet é, acima de tudo, uma criação cultural.
Um sistema técnico denominado Protocolo de Internet (Internet Protocol) permitia que o tráfego de informações fosse encaminhado de uma rede para outra. Todas as redes conectadas pelo endereço IP na Internet comunicam-se para que todas possam trocar mensagens. Através da National Science Foundation, o governo norte-americano investiu na criação de backbones (que significa espinha dorsal, em português), que são poderosos computadores conectados por linhas que tem a capacidade de dar vazão a grandes fluxos de dados, como canais de fibra óptica, elos de satélite e elos de transmissão por rádio. Além desses backbones, existem os criados por empresas particulares. A elas são conectadas redes menores, de forma mais ou menos anárquica. É basicamente isto que consiste a Internet, que não tem um dono específico.
Cientista Tim Berners-Lee, do CERN, criou a World Wide Web em 1990.
A empresa norte-americana Netscape criou o protocolo HTTPS, possibilitando o envio de dados criptografados para transações comercias pela internet.
Por fim, vale destacar que já em 1992, o então senador Al Gore, já falava na Superhighway of Information. Essa "super-estrada da informação" tinha como unidade básica de funcionamento a troca, compartilhamento e fluxo contínuo de informações pelos quatro cantos do mundo através de um rede mundial, a Internet. O que se pode notar é que o interesse mundial aliado ao interesse comercial, que evidentemente observava o potencial financeiro e rentável daquela "novidade", proporcionou o boom (explosão) e a popularização da Internet na década de 1990. Até 2003, cerca de mais de 600 milhões de pessoas estavam conectadas à rede. Segundo a Internet World Estatistics, este número se aproxima de 1 bilhão e 234 milhões de usuários.
Maria Aparecida
Secretariado executivo – 6º semestre
Internet Discada, móvel, fixa, no celular, internet, internet, internet! Mas você sabe como surgiu? Onde tudo começou? Vamos conhecer um pouco da história da INTERNET, que foi um assunto que caiu na prova ontem em Relações Públicas.
A Internet surgiu a partir de pesquisas militares nos períodos áureos da Guerra Fria. Na década de 1960, quando dois blocos ideológica e politicamente antagônicos exerciam enorme controle e influência no mundo, qualquer mecanismo, qualquer inovação, qualquer ferramenta nova poderia contribuir nessa disputa liderada pela União Soviética e por Estados Unidos: as duas superpotências compreendiam a eficácia e necessidade absoluta dos meios de comunicação. Nessa perspectiva, o governo dos Estados Unidos temia um ataque russo às bases militares. Um ataque poderia trazer a público informações sigilosas, tornando os EUA vulneráveis. Então foi idealizado um modelo de troca e compartilhamento de informações que permitisse a descentralização das mesmas. Assim, se o Pentágono fosse atingido, as informações armazenadas ali não estariam perdidas. Era preciso, portanto, criar uma rede, a ARPANET, criada pela ARPA, sigla para Advanced Research Projects Agency. Em 1962, J.C.R LickLider do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) já falava em termos da existência de uma Rede Galáxica.
Em 29 de Outubro de 1969 ocorreu a transmissão do que pode ser considerado o primeiro E-mail da história.[1] O texto desse primeiro e-mail seria "LOGIN", conforme desejava o Professor Leonard Kleinrock da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), mas o computador no Stanford Research Institute, que recebia a mensagem, parou de funcionar após receber a letra "O".
O sociólogo espanhol e estudioso da rede, Manuel Castells, afirmou no livro A Galáxia da Internet (2003) que A Internet é, acima de tudo, uma criação cultural.
Um sistema técnico denominado Protocolo de Internet (Internet Protocol) permitia que o tráfego de informações fosse encaminhado de uma rede para outra. Todas as redes conectadas pelo endereço IP na Internet comunicam-se para que todas possam trocar mensagens. Através da National Science Foundation, o governo norte-americano investiu na criação de backbones (que significa espinha dorsal, em português), que são poderosos computadores conectados por linhas que tem a capacidade de dar vazão a grandes fluxos de dados, como canais de fibra óptica, elos de satélite e elos de transmissão por rádio. Além desses backbones, existem os criados por empresas particulares. A elas são conectadas redes menores, de forma mais ou menos anárquica. É basicamente isto que consiste a Internet, que não tem um dono específico.
Cientista Tim Berners-Lee, do CERN, criou a World Wide Web em 1990.
A empresa norte-americana Netscape criou o protocolo HTTPS, possibilitando o envio de dados criptografados para transações comercias pela internet.
Por fim, vale destacar que já em 1992, o então senador Al Gore, já falava na Superhighway of Information. Essa "super-estrada da informação" tinha como unidade básica de funcionamento a troca, compartilhamento e fluxo contínuo de informações pelos quatro cantos do mundo através de um rede mundial, a Internet. O que se pode notar é que o interesse mundial aliado ao interesse comercial, que evidentemente observava o potencial financeiro e rentável daquela "novidade", proporcionou o boom (explosão) e a popularização da Internet na década de 1990. Até 2003, cerca de mais de 600 milhões de pessoas estavam conectadas à rede. Segundo a Internet World Estatistics, este número se aproxima de 1 bilhão e 234 milhões de usuários.
Maria Aparecida
Secretariado executivo – 6º semestre
Responsabilidade Social As transformações sócio-econômicas...
Responsabilidade Social As transformações sócio-econômicas dos últimos 20 anos têm afetado profundamente o comportamento de empresas até então acostumadas à pura e exclusiva maximização do lucro. Se por um lado o setor privado tem cada vez mais lugar de destaque na criação de riqueza; por outro lado, é bem sabido que com grande poder, vem grande responsabilidade. Em função da capacidade criativa já existente, e dos recursos financeiros e humanos já disponíveis, empresas têm uma intrínseca responsabilidade social.
A idéia de responsabilidade social incorporada aos negócios é. portanto, relativamente recente. Com o surgimento de novas demandas e maior pressão por transparência nos negócios, empresas se vêem forçadas a adotar uma postura mais responsável em suas ações.
Cleoma Montes
A idéia de responsabilidade social incorporada aos negócios é. portanto, relativamente recente. Com o surgimento de novas demandas e maior pressão por transparência nos negócios, empresas se vêem forçadas a adotar uma postura mais responsável em suas ações.
Cleoma Montes
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Novidades dentro da comunicação
Olá Professora Marina,
Entrei no Blog, mas não foi possível deixar a minha assinatura, Mas introduzi dois pequenos artigos.
Maria Sônia de Almeida
Meu E-mail funcional é soniaa@pgr.mpf.gov.br
Entrei no Blog, mas não foi possível deixar a minha assinatura, Mas introduzi dois pequenos artigos.
Maria Sônia de Almeida
Meu E-mail funcional é soniaa@pgr.mpf.gov.br
AS 150 MELHORES EMPRESAS PARA VOCÊ TRABALHAR
Matéria publicada na Revista Exame de setembro/2010.
Ferdinanda Morais
6º semestre de Secretariado Executivo (UPIS)
Vale a pena conferir que as melhores empresas se preocupam e investem em RESPONSABILIDADE SOCIAL, tendo como meta, a remuneração, o treinamento, saúde, carreira, liderança, cidadania e o meio ambiente.
O Guia Exame mostra que felicidade no trabalho e rentabilidade andam juntas.
Segue uma síntese da visão de algumas das melhores:
1ª Colocada: WHIRLPOLL (ELETRODOMÉSTICOS)
"Na Whirlpool, os funcionários sabem que serão recompensados pelo bom trabalho apresentado.
O resultado dessa cultura é um time satisfeito e uma liderança de primeira linha".
Prioridade RH: "Dar suporte ao crescimento de 10% ao ano, investindo no recrutamento de pessoas e na qualificação dos colaboradores".
2ª Colocada: VOLVO
"A combinação entre processos consistentes de desenvolvimento, bom clima e um pacote robusto de benefícios mantém a Volvo entre as primeiras do ranking".
Prioridade RH: "Manter um ambiente inspirador e motivador, onde nossos funcionários possam dar o melhor de si e tenham orgulho de trabalhar".
3ª Colocada: CATERPILLAR
"Ao longo dos seus 55 anos, a empresa formou gerações de profissionais. Mas quem quer entrar para esse seleto time tem de cultivar os mesmos valores da organização".
Prioridade RH: "Administrar a falta de técnicos capacitados no mercado com treinamento interno e iniciativas junto a sindicatos e prefeituras"
4ª Colocada: BV FINANCEIRA
"A BV está investindo pesado em seus jovens gestores e nos potenciais talentos. Com isso, está formando sua próxima geração de líderes".
Prioridade RH: "Não perder a identidade da empresa, mesmo crescendo de forma acelerada e tendo a capilaridade como característica".
5ª Colocada: SAMA
"Graças à gestão participativa idealizada pela área de recursos humanos, funcionários têm abertura para trazer reclamações, avaliam os líderes e participam das decisões em conjunto com a diretoria".
Prioridade RH: "Nosso desafio é manter o equilíbrio entre os interesses da empresa e as expectativas dos colaboradores, para reter talentos".
6ª Colocada: LABORATÓRIO SABIN
"No Laboratório Sabin, os funcionários são convidados a opinar sobre o perfil da chefia, o plano de carreira e até na definição do bônus dos líderes".
Prioridade RH: "O laboratório está abrindo unidades em outros estados. O dasafio é implantar nossa cultura de gestão de pessoas pelo Brasil".
7ª Colocada: GAZIN
"Agradar aos funcionários tanto quanto aos consumidores é o maior segredo do impressionante crescimento da Gazin, que nasceu na pequena Douradina e hoje tem mais de 120 lojas em seis estados".
Prioridade RH: "Manter o foco em resultados, com desenvolvimento sustentável e uma equipe cada vez mais preparada e motivada".
8ª Colocada: EUROFARMA
"A empresa aumentou o faturamento, contratou mais pessoas e conquistou espaço no exterior sem mudar sua política de investir em todas as pessoas que estão ao redor".
Prioridade RH: "Investir no desenvolvimento dos nossos profissionais, para que atendam às demandas geradas com a internacionalização".
9ª Colocada: COELCE
"Depois de alcançar o melhor índice de satisfação entre os clientes, a empresa se prepara para ser referência em sustentabilidade".
Prioridade RH: "Trabalhar o conceito de equipe, pois não adianta ter dois bons profissionais. Queremos que todos os times se sobressaiam".
10ª Colocada: DUPONT
"Ainda recuperando-se da crise financeira, a DuPont realizou uma reestruturação mundial. O grande volume de mudanças poderia diminuir o moral do pessoal, mas não foi isso que aconteceu".
Prioridade RH: "Encontrar talentos, utilizando novas tecnologias para atrair, desenvolver, enganjar e conectar nossos funcionários".
Ferdinanda Morais
6º semestre de Secretariado Executivo (UPIS)
Os balanços de sustentabilidade das empresas se sustentam?
Esta é uma pergunta que faço a todos os integrantes da nossa sociedade. Hoje muitas empresas entraram na onda da sustentabilidade, como no início da década de 90 do século XX entraram na moda da ecologia com o advento da ECO 92 e depois na moda da chamada qualidade total e as várias outras certificações que surgiram criando uma industria de burocracia, selinhos e prêmios. Trabalho com o tema Responsabilidade Social que na segunda metade desta década passou a ser integrada em um conceito mais amplo e perigosamente etéreo que é a tal chamada Sustentabilidade. Digo etéreo porque tudo hoje é visto como sustentabilidade, se sua empresa separa o lixo, ela é sustentável; se a empresa distribui sacolas de pano, ela é sustentável; se a empresa planta árvores, ela é sustentável. Parece que é fácil ser sustentável basta apenas se pintar de verdinho como ocorreu no início da década de noventa quanto tudo era ecologia.
Fonte: www.mundorp.com.br
Gabriela Borguin
Secretariado Executivo
6o. Semestre
Fonte: www.mundorp.com.br
Gabriela Borguin
Secretariado Executivo
6o. Semestre
Bolsa de Valores Sociais
"A Bolsa de Valores Sociais é também um canal eficiente para empresas de todas as dimensões e setores que queiram aplicar, com segurança, as suas verbas de Responsabilidade Social e de apoio solidário em Organizações da Sociedade Civil capazes de devolver esse investimento social na forma de lucro social.
Ao fazer uma parceria com a BVS, além de ter garantida a canalização de 100% dos recursos para a Organização Social cotada que escolher, a empresa contará também com o processo de monitorização da utilização do donativo e os respectivos relatórios de resultados e impactos sociais produzidos pela equipa da BVS.
Adicionalmente, a empresa parceira da BVS passará a ter direito a exibir o selo de "Investidora Social na BVS" nos seus materiais de divulgação, terá destaque no site da BVS e poderá ainda contar com a assessoria da Bolsa de Valores Sociais para criar campanhas especiais de mobilização interna, voluntariado, marketing social e outras que vão ao encontro dos seus objectivos de sensibilização de colaboradores e de imagem junto dos seus stakeholders."
Vantagens para as empresas:
Willian Cardoso de Almeida
Secretariado Executivo - 6º Semestre
Ao fazer uma parceria com a BVS, além de ter garantida a canalização de 100% dos recursos para a Organização Social cotada que escolher, a empresa contará também com o processo de monitorização da utilização do donativo e os respectivos relatórios de resultados e impactos sociais produzidos pela equipa da BVS.
Adicionalmente, a empresa parceira da BVS passará a ter direito a exibir o selo de "Investidora Social na BVS" nos seus materiais de divulgação, terá destaque no site da BVS e poderá ainda contar com a assessoria da Bolsa de Valores Sociais para criar campanhas especiais de mobilização interna, voluntariado, marketing social e outras que vão ao encontro dos seus objectivos de sensibilização de colaboradores e de imagem junto dos seus stakeholders."
Vantagens para as empresas:
- 100% do dinheiro vai para a Organização Social escolhida
- Monitorização da utilização dos recursos financeiros
- Relatórios de impacto social
- Reconhecimento no site da BVS
- Possibilidade de criar campanhas exclusivas
BOLSA DE VALORES SOCIAIS |
Willian Cardoso de Almeida
Secretariado Executivo - 6º Semestre
Ações Filantrópicas como Técnica de Aceitação Pública
"Embalados pela retórica persuasiva, que utiliza frases feitas, já desgastadas, mas ainda com efeito sensibilizador, esses tipos de anúncios tendem a despertar a emotividade do leitor, espectador ou internauta desavisado. As imagens que acompanham as frases também caem no lugar-comum, apresentando quase invariavelmente imagens de crianças abraçadas e sorridentes, preferencialmente negras ou pardas. Os registros privilegiam cenas de estudo, brincadeiras ou mesmo a interação com adultos, executivos bem-sucedidos e simpáticos, sugerindo até certo grau de inversão dos respectivos papéis. Tudo para mostrar que além da racionalidade econômica que privilegia resultados tangíveis e termos de lucro, há priorização do humano, da manutenção da sustentabilidade para a futura geração e para os filhos dos filhos desta."
Precisamos estar atentos a esses sinais publicitários, para sabermos identificar quais são as empresas que tem realmente compromisso verdadeiro com a sociedade!
Aline Noronha
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
O olhar da sociedade para a Responsabilidade Social
A sociedade tem obtido uma crescente compreensão da Responsabilidade Social (RS) para desencadear uma série de mudanças, para desempenhar uma forte participação na vida das organizações, para desfrutar alguns direitos juntamente com as empresas e de maneira notável se fazer presente na sustentabilidade mundial. Em linhas gerais, a RS está em franca ascensão, conquistando espaço significativo na sobrevivência da humanidade.
Na condução destas profundas alterações no contexto social e empresarial, um artigo de Fátima Cardoso do Instituto Akatu (2010) tem como título que “É chique ser sustentável”, a autora define que “os valores dos consumidores estão mudando em todo o mundo”, este ponto de vista é que nos chama a atenção para um olhar social de quanto às coisas alteram rapidamente no âmbito da RS.
Ao longo das últimas décadas, valendo-se das reais dimensões destas mutações extraordinárias, Cardoso (2010) enuncia que o comportamento destes consumidores reflete categoricamente diante da exposição dos produtos, das marcas e exclusivamente das empresas. No artigo a autora cita indiretamente Mitch Markson, diretor global de Criatividade e Consumo da Agência de Relações Públicas Edelman, afirmando haver uma “nova tendência” que vem cumprindo importante papel para o futuro da sociedade e do planeta.
Segundo as palavras de Markson, espera-se que esta mesma tendência não seja passageira, mas sim duradoura, que não tenha uma momentânea aceitação, conforme tantos modismos, principalmente ao considerar que “as causas sociais são a nova forma de status”. Isto reforça o parecer de Cardoso ao considerar que a sustentabilidade é realmente algo viável.
No curso desta realidade, algumas particularidades devem ser exemplificadas como considerar que “as causas sociais e ambientais motivam o consumidor”. Neste momento histórico, segundo Cardoso, “as maiores preocupações dos consumidores, tanto no Brasil quanto no mundo” são a proteção do meio ambiente, o aumento da qualidade dos serviços de saúde, a redução da pobreza, o combate a fome e a falta de moradia. Outro aspecto importante deve ser ressaltado, a autora ainda reforça que toda a sociedade merece a oportunidade igualitária de ter acesso a educação.
Consequentemente o olhar da sociedade para a RS requer inúmeras exigências, pois farão com que as empresas atuem com fatores essenciais na sua gestão adotando concretamente impactos sucessivos como a postura ética, a transparência, o respeito pelo consumidor e que seu desempenho esteja engajado nos valores socioambientais ilustrando seu potencial para com as mudanças exigidas pela realidade global. A falta de comprometimento com essas relevantes variáveis comprometerão o futuro da empresas ausentes da Responsabilidade Social, certamente a omissão dos fatores essenciais na gestão empresarial será crucialmente levada a sério por consumidores conscientes e atentos as mudanças exigidas pela sustentabilidade.
Ainda com respeito às mudanças sociais, por parte da sustentabilidade e competitividade, Odebrecht (2010) declarou que essa dualidade não são características conflitantes ou excludentes, pois são indissociáveis e sinérgicas. Deste modo, nesta concepção, a sociedade vinculará o nome da empresa ou a marca a produtos e serviços de qualidade, bem como, a aplicação de preços justos e principalmente a RS através das boas práticas da organização. Essa simbologia pode ser considerada chique, mas levarão em conta diversos aspectos que reforcem a postura da empresa para com o futuro da humanidade.
Pela mesma razão, em numerosas partes do mundo, o julgamento da sociedade perante o futuro da RS é algo a ser levado em consideração pelas empresas e acima de tudo construir a tempo as condições basilares para outras mudanças que ocorrerão num breve espaço de tempo.
Dentro desse conceito sustentável, não esqueçamos que a imagem da organização precisa ocupar de maneira conjunta a consciência da sociedade empregando efetivamente a Responsabilidade Social e neste desdobramento vital executado pelas empresas venham a somar ganhos num período onde for exigido tal julgamento de quem merece sobreviver no mercado ou ser condenado pelo esquecimento. Outro aspecto a ser considerado, é que a natureza humana possui espontaneamente a capacidade para formalizar opiniões e determinados juízos que resultam nas mais diversas manifestações.
Gilberto Barros Lima é bacharel em Relações Internacionais (IBES-SC), pós-graduado em Gestão de Negócios Internacionais (ICPG-SC) e Metodologia da Pesquisa e do Ensino Superior (IBES-SC), captador de Recursos (Fundraiser) do Centro de Recuperação Nova Esperança (CERENE) e professor universitário.
"Artigo postado no site: www.responsabilidadesocial.com"
Liliane Rosa dos Santos -
Secretariado Executivo- 6º Semestre
Ação Social ou Marketing?
Nielsen investe em ação social
Projeto Oficina de Informática Nielsen capacitará jovens entre 16 e 24 anos, moradores de Cotia (SP)
Programa é voltado à formação em informática, técnicas administrativas
e manutenção de hardware e redes
Alunos capacitados pelo programa poderão ter a chance de passar por
um período de aprendizagem pela Nielsen
Março de 2010
São Paulo, Brasil
São Paulo, Brasil, março de 2010 – Começaram hoje as aulas do projeto Oficina de Informática, promovido pela Nielsen Brasil (www.br.nielsen.com), líder global em pesquisa, informação e análise de mercado. Neste primeiro semestre, a meta do programa é capacitar 60 jovens da cidade de Cotia (SP), com idades entre 16 e 24 anos, em informática, técnicas administrativas e manutenção de redes. As inscrições para as próximas turmas serão abertas em julho deste ano.
De acordo com Juliana Carnaval, analista de Recursos Humanos da Nielsen, o foco da ação é ampliar as chances desses jovens entrarem no mercado de trabalho. “Sabemos que informática é um dos requisitos mínimos exigidos pelas empresas, por isso iniciamos o programa com esta capacitação. Com a criação dos cursos de técnicas administrativas e manutenção de redes e hardware, o projeto ficou ainda mais completo.”
Durante o semestre, os alunos também participarão palestras complementares ao aprendizado em sala de aula. “Os temas sempre estarão ligados às necessidades ou dúvidas dos jovens na hora de procurar um emprego. Já programamos apresentações com dicas de comportamento em entrevistas e dinâmicas em grupos, elaboração de currículo, entre outros”, revela.
Prata da casa – Segundo Juliana, um bom indicativo sobre a eficácia do Oficina de Informática Nielsen é o fato de existir a possibilidade dos alunos terem uma chance profissional na empresa. “Temos uma aprendiz que foi aluna do programa. Ela participou do processo seletivo e passou. Sempre que há uma vaga com o perfil dos alunos, fazemos divulgação para que eles se inscrevam.”
Sobre The Nielsen Company (www.br.nielsen.com)
The Nielsen Company é uma empresa global de informações e mídia com posições de liderança na indústria de informações de mercado e consumidor, televisão, inteligência on-line, mensuração de telefonia celular, feiras e eventos e publicações comerciais (Billboard, The Hollywood Repórter e Adweek). De controle privado, com sede em Nova York (EUA), está presente em mais de 100 países. Para mais informações, acesse www.br.nielsen.com ou www.nielsen.com.
Contato para imprensa
Versátil Comunicação Estratégica (www.versatilcomunicacao.com.br)
Thiago Pugliesi (thiago@versatilcomunicacao.com.br)
Guilherme Batimarchi (guilherme@versatilcomunicacao.com.br)
Tel. (11) 2832-5500
Maria Aparecida da Silva Alves
6º Semestre Secretaria Executivo
Tenha uma boa comunicação.
Para se ter uma boa comunicação é preciso saber seu foco, falar com propósito, se direcionar ao publico e saber repassar a sua idéia de forma prática e objetiva. Ter uma boa postura é essencial, lembre-se que para quem está lhe ouvindo e/ou vendo você é a mensagem, você é o elo de ligação entre a mensagem e o ouvinte. As pessoas não podem distinguir entre as palavras e quem as pronuncia. Tudo está mesclado. Portanto, você tem que reconhecer que você é uma mensagem ambulante.
Luciana R. Lira - 6º semestre Secretariado Executivo - UPIS
Luciana R. Lira - 6º semestre Secretariado Executivo - UPIS
A Importância Da Comunicação Nas Organizações
O que é comunicação:
É tornar comum, ou seja, se uma pessoa consegue fazer com que sua idéia seja captada e compreendida por outra pessoa(s)...
Hoje a comunicação empresarial tem assumido um papel fundamental nas organizações, exigindo dos profissionais da área não apenas conhecimentos e habilidades, mas também uma visão abrangente do mercado e uma visão universal e estratégica de negócios. Sendo um fator importante para se ter um diferencial de competitividade, e é fundamental para a excelência nos relacionamentos das empresas e instituições com os seus inúmeros públicos estratégicos. Ainda englobam o cuidado com a imagem corporativa, ou seja, com a marca da empresa, melhorando os serviços e aumentando a produtividade e lucro.
Quando uma empresa não se comunica bem os problemas logo aparecem: funcionários desmotivados, fornecedores que perdem a confiança e clientes insatisfeitos, não existindo uma comunicação interna e externa. A comunicação não deve ser distorcida, tem que ser clara e objetiva, de forma que o receptor entenda a mensagem com clareza.
Marciana Batista de Sousa
É tornar comum, ou seja, se uma pessoa consegue fazer com que sua idéia seja captada e compreendida por outra pessoa(s)...
Hoje a comunicação empresarial tem assumido um papel fundamental nas organizações, exigindo dos profissionais da área não apenas conhecimentos e habilidades, mas também uma visão abrangente do mercado e uma visão universal e estratégica de negócios. Sendo um fator importante para se ter um diferencial de competitividade, e é fundamental para a excelência nos relacionamentos das empresas e instituições com os seus inúmeros públicos estratégicos. Ainda englobam o cuidado com a imagem corporativa, ou seja, com a marca da empresa, melhorando os serviços e aumentando a produtividade e lucro.
Quando uma empresa não se comunica bem os problemas logo aparecem: funcionários desmotivados, fornecedores que perdem a confiança e clientes insatisfeitos, não existindo uma comunicação interna e externa. A comunicação não deve ser distorcida, tem que ser clara e objetiva, de forma que o receptor entenda a mensagem com clareza.
Marciana Batista de Sousa
Quando usar a Comunicação Sustentável?
Muito bem, você (provavelmente) já sabe que “Comunicação Sustentável” significa estar atento para os desdobramentos e impactos de sua comunicação no ambiente.
A questão agora é: Quando você usa a Comunicação Sustentável?
- Ué? Mas não é pra usar sempre?
Não. Quer dizer, sim. Mas não precisa ser sempre, de vez em quando apenas ou sempre se você quiser. Você até pode (e vai) usar sempre. É apenas uma questão de tempo, familiarização e prática. Mas por enquanto vamos focar no “momentum de comunicação”.
- Momentum? Não seria momento? Coisa mais fresca…
Momentum mesmo, porque parece mais chique e assim você absorve a informação com mais facilidade (diferenciação, estranhamento e repetição para absorção – megadicaescondidanotexto nº 145)
Bem vamos deixar a discussão do momentum de lado por um momento e focarmos em descobrir o que é esse momentum:
Você está a ponto de discutir com seu chefe.
Você vai apresentar um novo conceito ou idéia.
Você vai vender. Você vai comprar. Você vai negociar.
Vai fazer uma apresentação em público. Vai fazer uma reunião antes.
Você precisa divergir ou contrariar a idéia de alguém.
Você precisa mudar o jeito de se fazer alguma coisa.
Você precisa do engajamento de sua equipe para um projeto.
Você é um líder. Você é um liderado. Você é um liderando.
Tudo isso são “momentuns de comunicação”. E é quando você deve utilizar as técnicas de Comunicação Sustentável.
Você tem um objetivo claro (ou deveria ter),
um público específico e tangível
e o resultado depende do outro para ser alcançado.
Estes três itens são autoexplicáveis mas como o óbvio não exclui a palavra (hiperditadoconceitual nº 688) vamos lá pois meu objetivo com esse texto é claro (caracterizar a comunicação sustentável), conheço o perfil do público que lê o meu blog (você) e dependo da compreensão deste conceito para que o público (você de novo) possa ter sucesso em suas interações no ambiente de trabalho, se dar bem, virar CEO e me contratar depois para palestrar.
Objetivo claro:
Seja qual for o seu objetivo em uma interação com outra pessoa, lembre-se sempre dele. Se possivel escreva qual é seu objetivo momentos antes dessa interação. Parece ridiculo, exagerado ou desnecessário. Mas grande parte dos insucessos na comunicação se deve ao fato de as pessoas se distanciarem do objetivo principal de uma interação.
Foco no resultado. Se seu objetivo é obter um desconto enorme de seu fornecedor, e dai que você não gosta do jeito “com ar de superior” que ele olha pra você? E dai que você acha que pechinchar é feio? Você não está lá para definir jeitos de um olhar para o outro. Você não está lá para se sentir superior, inferior ou igual. Você está lá para ganhar um desconto. Em outro momento você pode até definir limites, hierarquias e tamanhos. Mas naquele momento seu objetivo não é esse.
Tenha um objetivo. Escreva-o num papel e guarde-o no bolso(a) pouco antes da interação. (se precisar leia-o durante o encontro). Depois me conte como foi.
Você tem um público específico e tangível.
Isso significa que é possivel conhecer quem você vai interagir. Saber o que motiva, o que desmotiva, o que inspira, o que bloqueia, magoa, alegra, invade, expande, eticetera e tals.
Quanto mais você souber sobre quem você vai interagir, maiores as possibilidades de abordagem e maiores suas chances de sucesso.
Se você sabe quais botões apertar e quais evitar fica muito mais fácil operar a máquina. Você diminui substancialmente a tentativa e erro.
O resultado depende do outro para ser alcançado
Conhecer mais sobre o outro também o ajudará a entender qual o objetivo do outro na interação. E desta forma você poderá aplicar a tão falada situação “ganha x ganha”.
Não está em suas mãos. Depende do outro. Aceite isso ou morra tentando.
E sendo assim depende do jeito que o outro vê o mundo. Depende do que o outro quer na vida. Depende do quanto o outro está disposto a abrir mão para lhe entregar o resultado ou objetivo que você quer. Depende do quanto o outro precisa se sentir superior para lhe conceder um enorme desconto.
Pergunte-se sempre:
- O que eu posso fazer para que ele tenha sucesso?
E faça.
Entender esses três itens – objetivo, público e desfecho – é relativamente fácil. Difícil, ou quase impossível, é colocá-los em prática no calor dos acontecimentos. Por isso é importante praticar sempre que você tiver oportunidade e, de preferência, em situações que não sejam extremas ou radicais demais.
Fonte: http://vocesa.abril.com.br/blog/marcio-mussarela/2010/04/26/quando-usar-a-comunicacao-sustentavel/
Angela Santos dos Reis
A questão agora é: Quando você usa a Comunicação Sustentável?
- Ué? Mas não é pra usar sempre?
Não. Quer dizer, sim. Mas não precisa ser sempre, de vez em quando apenas ou sempre se você quiser. Você até pode (e vai) usar sempre. É apenas uma questão de tempo, familiarização e prática. Mas por enquanto vamos focar no “momentum de comunicação”.
- Momentum? Não seria momento? Coisa mais fresca…
Momentum mesmo, porque parece mais chique e assim você absorve a informação com mais facilidade (diferenciação, estranhamento e repetição para absorção – megadicaescondidanotexto nº 145)
Bem vamos deixar a discussão do momentum de lado por um momento e focarmos em descobrir o que é esse momentum:
Você está a ponto de discutir com seu chefe.
Você vai apresentar um novo conceito ou idéia.
Você vai vender. Você vai comprar. Você vai negociar.
Vai fazer uma apresentação em público. Vai fazer uma reunião antes.
Você precisa divergir ou contrariar a idéia de alguém.
Você precisa mudar o jeito de se fazer alguma coisa.
Você precisa do engajamento de sua equipe para um projeto.
Você é um líder. Você é um liderado. Você é um liderando.
Tudo isso são “momentuns de comunicação”. E é quando você deve utilizar as técnicas de Comunicação Sustentável.
Você tem um objetivo claro (ou deveria ter),
um público específico e tangível
e o resultado depende do outro para ser alcançado.
Estes três itens são autoexplicáveis mas como o óbvio não exclui a palavra (hiperditadoconceitual nº 688) vamos lá pois meu objetivo com esse texto é claro (caracterizar a comunicação sustentável), conheço o perfil do público que lê o meu blog (você) e dependo da compreensão deste conceito para que o público (você de novo) possa ter sucesso em suas interações no ambiente de trabalho, se dar bem, virar CEO e me contratar depois para palestrar.
Objetivo claro:
Seja qual for o seu objetivo em uma interação com outra pessoa, lembre-se sempre dele. Se possivel escreva qual é seu objetivo momentos antes dessa interação. Parece ridiculo, exagerado ou desnecessário. Mas grande parte dos insucessos na comunicação se deve ao fato de as pessoas se distanciarem do objetivo principal de uma interação.
Foco no resultado. Se seu objetivo é obter um desconto enorme de seu fornecedor, e dai que você não gosta do jeito “com ar de superior” que ele olha pra você? E dai que você acha que pechinchar é feio? Você não está lá para definir jeitos de um olhar para o outro. Você não está lá para se sentir superior, inferior ou igual. Você está lá para ganhar um desconto. Em outro momento você pode até definir limites, hierarquias e tamanhos. Mas naquele momento seu objetivo não é esse.
Tenha um objetivo. Escreva-o num papel e guarde-o no bolso(a) pouco antes da interação. (se precisar leia-o durante o encontro). Depois me conte como foi.
Você tem um público específico e tangível.
Isso significa que é possivel conhecer quem você vai interagir. Saber o que motiva, o que desmotiva, o que inspira, o que bloqueia, magoa, alegra, invade, expande, eticetera e tals.
Quanto mais você souber sobre quem você vai interagir, maiores as possibilidades de abordagem e maiores suas chances de sucesso.
Se você sabe quais botões apertar e quais evitar fica muito mais fácil operar a máquina. Você diminui substancialmente a tentativa e erro.
O resultado depende do outro para ser alcançado
Conhecer mais sobre o outro também o ajudará a entender qual o objetivo do outro na interação. E desta forma você poderá aplicar a tão falada situação “ganha x ganha”.
Não está em suas mãos. Depende do outro. Aceite isso ou morra tentando.
E sendo assim depende do jeito que o outro vê o mundo. Depende do que o outro quer na vida. Depende do quanto o outro está disposto a abrir mão para lhe entregar o resultado ou objetivo que você quer. Depende do quanto o outro precisa se sentir superior para lhe conceder um enorme desconto.
Pergunte-se sempre:
- O que eu posso fazer para que ele tenha sucesso?
E faça.
Entender esses três itens – objetivo, público e desfecho – é relativamente fácil. Difícil, ou quase impossível, é colocá-los em prática no calor dos acontecimentos. Por isso é importante praticar sempre que você tiver oportunidade e, de preferência, em situações que não sejam extremas ou radicais demais.
Fonte: http://vocesa.abril.com.br/blog/marcio-mussarela/2010/04/26/quando-usar-a-comunicacao-sustentavel/
Angela Santos dos Reis
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